sexta-feira, novembro 02, 2007

África à espera de revolução da Internet - 2012

Darren Waters
Editor da Tecnologia da BBC


Cerca de quatro em cada 100 pessoas usa internet em África

Mais de um terço de cidadãos africanos deverão ter acesso à internet no ano de 2012, revela uma conferência de líderes do mundo tecnológico, que começou nesta segunda-feira - 29 outubro, 2007 - em Ruanda.

Pouco mais de quatro em cada 100 africanos usa internet e, o acesso à banda larga é inferior a 1%.

As barreiras ao acesso da banda larga são os pontos-chave da reunião 'Conectando África' em Kigali, Ruanda, que começa esta segunda-feira.

O Dr. Hamadoun Toure, Director da União Internacional das Telecomunicações (ITU) apela à 'acção imediata'.

Participam na conferência, representações de organizações, tais como o Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde das Nações Unidas, além de destacados peritos do mundo da tecnologia, como é o caso do Presidente da Intel, Craig Barrett.

Os participantes foram todos convidados a fazer compromissos financeiros para fomentar a tecnologia e as telecomunicações no continente. Mais de três mil milhões de dólares foram angariados até a data.

O Dr. Toure afirmou que apesar do quadro desanimador das questões de acesso à internet em África, existem inúmeras oportunidades.

Ele disse à BBC: 'Se tivermos apenas 1% do acesso à banda larga hoje, teremos 99% de oportunidades'.

O uso de telemóvel está a crescer imensamente em África

'As boas notícias são as de que África tem tido o crescimento mais acentuado do uso de telemóvel numa escala global - o dobro da taxa global, nos últimos três anos.'

'Pela primeira vez, os indicadores econômicos de África são positivos.'

Em Ruanda, o acesso à internet é limitado e as ligações de alta velocidade são raras, disseram funcionários e usuários no país ao programa do Planeta digital da BBC.

'Poucos estudantes têm possibilidade de conectar-se à internet em simultâneo,' confessou Marie-Josee Ufitamahoro, uma estudante do Instituto de tecnologia em Kigali.

'Por exemplo, uma turma de 40 alunos precisa que cada aluno esteja conectado, portanto o que nós precisamos é uma banda larga maior, de modo a que possamos partilhar idéias com estudantes de outras partes do mundo.'

Albert Butare, o Ministro das Telecomunicações e Energia do estado de Ruanda, disse que a necessidade de banda larga é crítica.

'É o que comanda a velocidade da internet, a qualidade da conexão, determinando se podemos ou não fazer uma vídeo conferência,' disse ele.

'Se falamos de telemedicina ou aprendizagem à distância, precisamos de imagens e som com qualidade.'

O Dr. Toure disse que a conferência precisa de levar a cabo ações quanto a questões persistentes em alguns países africanos, que por vezes impedem o desenvolvimento no acesso à internet.

'Os Chefes do Estado presentes darão garantias ao sector privado em relação à possibilidade de um competição e criação de um ambiente regular onde eles se possam envolver,' disse. 'O sector privado externo e interno a África realizará parcerias proveitosas.'

Um dos maiores problemas que o desenvolvimento da internet enfrenta em África é a escassez de interconectividade. Mais de 70% do tráfego digital em África é conduzido fora do continente, o que aumenta os custos para os negócios e os consumidores.

'Isto é um sério problema e será discutido', adianta Toure.

Mas ele afirma que África não deve procurar um tratamento especial por parte do sector privado das tecnologias.

'África tem que criar as oportunidades; África não precisa de caridade,' acrescenta.

'Nós precisamos estar seguros de que temos um ambiente propício a atrair o investimento do sector privado. Não há nada errado em ter lucros em África.'

A União Internacional das Telecomunicações (ITU) diz que mais de oito mil milhões de dólares foram investidos em infra-estruturas nas telecomunicações por toda a África em 2005.

O Dr. Toure afirmou que o desafio para a ITU seria os peritos tecnológicos e as companhias ajudarem África a atingir os seus objetivos de desenvolvimento do milênio por volta de 2015.

Na esfera da tecnologia, isso significa fácil acesso à informação e comunicação tecnológica para mais de metade da população do continente, no espaço de oito anos.

fonte: BBC

quinta-feira, junho 07, 2007

Cientista de Benin inventa o primeiro remédio contra anemia falciforme

Jérôme Fagla Médégan - Cientista de Benin inventa o primeiro remédio contra anemia falciforme
http://www.afrik.com/article11852.html

Medicamento `VK 500´garante fiabilidade no tratamento de doentes falciformes

Luanda, 04/06/2007 - O médico beninense Jérôme Fagla Médégan garantiu hoje, em Luanda, ser de extrema utilidade o medicamento "VK 500" por si inventado para o prolongamento da vida dos doentes de anemia falciforme.

Numa conferência de imprensa realizada no recinto da Associação de Apoio aos Doentes de Anemia Falciforme, Jérôme Médégan refere que este medicamento abre os canais de circulação sanguíneas (veias e capilares) obstruídos por esta doença cientificamente chamada "drepanocytose" (fr. drépanocytose).

"Com o VK 500, feito essencialmente à base de uma planta, não há efeitos colaterais e tomando regularmente os medicamentos os doentes passam a ter os olhos claros, deixando igualmente de se verificar as crises e as dores no organismo", salientou.

Este antídoto, um resultado de cerca de 25 anos de pesquisa e análise profunda, segundo Jérôme Médégan, foi reconhecido em 2005 pelo Instituto Francês da Propriedade Industrial.


O reconhecimento desta descoberta e a atribuição do certificado, pelo Instituto francês, de acordo com o médico, representa uma conquista para o continente africano que tem de acreditar que tem indivíduos capazes de trabalhar em prol do bem estar do povo africano e contribuir igualmente no progresso da ciência.

"Através deste Instituto Francês da Propriedade Industrial já se está a produzir o medicamento, cujo preço de fábrica do frasco ronda os 35 dólares e que acrescido com as taxas alfandegárias chega ao povo de África, a um preço muito elevado", disse.

Em função disso, Jerôme Médégan solicita a contribuição dos chefes de Estados africanos para se engajarem no sentido de se criar condições para que o medicamento possa ser produzido em vários países africanos afectados.

O médico bioquímico beninense, de 60 anos de idade, enalteceu, deste modo, o contributo do Presidente José Eduardo dos Santos que permitiu chegar a Angola para dar ajuda às pessoas necessitadas.

"Este exemplo de José Eduardo dos Santos, bem como do Presidente Beninense, que me condecorou por esta descoberta, deve servir de ponto de partida para que os demais chefes de Estado africanos incentivem e apoiem os pesquisadores africanos porquanto têm qualidade", referiu.

Jerôme Médegan agradeceu igualmente o facto de ter encontrado uma associação em Angola que pretende trabalhar na busca de apoio para ajudar os doentes de anemia falciforme, com a qual vai manter todos os contactos possíveis.

A anemia falciforme é uma doença que se transmite de pais para filhos e altera os glóbulos vermelhos.

Angola Press
Luanda - Segunda-feira, 4 de Junho de 2007 - 19:46


extraído de Angola Press (Google em cache)

mais link, em francês - aqui

fonte original recebida de

quarta-feira, maio 09, 2007

Cabo Verde: boom do Turismo impulsiona economia

CABO VERDE

El boom del turismo impulsa la economía de Cabo Verde

afrol News, 19 March - Cabo Verde, país de renta media, prosigue su fuerte desarrollo económico, según revelan las últimas estadísticas. Este año y el año pasado, el desarrollo económico se situó en aproximadamente el 7 por ciento anualmente, con una industria del turismo que sigue siendo el motor de este crecimiento.

Según Maitland MacFarlan, líder de una delegación del Fondo Monetario Internacional (FMI) que terminó este fin de semana su visita de 11 días a Cabo Verde, la economía y el funcionamiento político en el archipiélago "sigue siendo fuertes". Según los últimos análisis económicos, el crecimiento del PIB en 2006 ha superado las expectativas: posiblemente en torno al 6,5 por ciento, reveló MacFarlan.

Se espera que el "crecimiento en 2007 esté cerca del 7 por ciento y, debido a los grande proyectos de inversión, la perspectiva económica es prometedora", dijo, añadiendo que "se espera que la inflación descienda notablemente en 2007 y alcance niveles de un único dígito antes de fin de año".

La misión del FMI concluyó que el fuerte desarrollo económico de Cabo Verde había sido apoyado principalmente por "la fuerte inversión pública y privada, junto con un gran aumento de llegadas turísticas". También la mayor parte de las masivas inversiones habían estado relacionadas con el sector turístico, incluyendo las infraestructuras.

Las conclusiones del FMI se ven apoyadas por las autoridades de Cabo Verde. Según una declaración realizada a final del año pasado por la portavoz del gabinete en Praia, Cristina Fontes Lima, las cifras de llegadas turísticas a partir del 2006 van en un índice anual de aumento del 22 por ciento. Así lo revelaron las cifras del Instituto Nacional de Estadística (INE).

Las proyecciones del INE habían sugerido además que, antes de 2015, alrededor un millón de turistas visitarían el archipiélago anualmente. "Esto significa que el sector podría comenzar a contribuir con un 30 por ciento al PIB, en contraste con el actual 10 por ciento", declaró Lima, añadiendo que "la continuidad del desarrollo dinámico del sector podría emplear a 53.000 personas, demostrando que habrá más desarrollo económico y más empleo".

La portavoz del gabinete reveló además que, tan sólo en 2006, las autoridades de Cabo Verde habían aprobado proyectos de inversión por un valor total de 300 millones de dólares, "algo que sigue siendo un indicador prometedor" del desarrollo económico. La mayor parte de estas inversiones aprobadas iban dirigidas al creciente sector del turismo.

La delegación del FMI, por su parte, declaró este fin de semana su optimismo ante el futuro crecimiento e inversiones en Cabo Verde. Mientras que el archipiélago había demostrado ya ser un lugar lucrativo para los inversores extranjeros, el Fondo sin embargo instó a las autoridades de Praia a seguir adelante con reformas económicas. En concreto, MacFarlan recordó la necesaria reforma urgente del sistema de impuestos, que conlleva un complejo sistema de exenciones fiscales.

afrol News

Angola independente do FMI

ANGOLA

"No gracias" al FMI de una Angola en expansión gracias al petróleo

afrol News, 15 March - El ministro de Finanzas de Angola ha declarado a los representantes locales del Fondo Monetario Internacional (FMI) que su país ya no necesita los servicios del Fondo, incluyendo su seguimiento de la economía. Angola conoce una expansión más fuerte que la de cualquier otro país africano y está doblando sus exportaciones petroleras, lo que da una gran confianza al gobierno.

El ministro José Pedro de Morais, en una carta al dirigente del FMI en Luanda, Sangeev Gupta, canceló sus consultas con el Fondo. Esto significa que el FMI ya no hará un seguimiento de la economía de Angola y dejará de aconsejar sobre las reformas económicas. Esto afectará además a los acuerdos de Angola con otras instituciones financieras y donantes internacionales, que exigen principalmente transparencia económica y la aplicación de acciones de referencia definidas por el FMI.

Según el 'Journal de Angola', la misiva de Morais señala que el seguimiento de las directrices y los programas del FMI "no ayudarán a Angola a preservar la estabilidad económica y social que se ha conseguido hasta ahora". La carta añade que el gobierno consideraba que tenía éxito por sí solo en lo que respecta a establecer una estabilidad macroeconómica y deploraba las "condiciones restrictivas" impuestas por el FMI.

El ministro señaló además los impresionantes resultados económicos de los que su gobierno puede hacer gala durante los últimos años, destacando que "la economía angoleña ha crecido, en términos reales, un 13% al año, mientras que la inflación ha caído dramáticamente". Por ello, no se considera necesario contar con más apoyo y condiciones del Fondo.

De hecho, Angola ha experimentado un verdadero boom económico durante los últimos años, con todos los indicadores señalando que esta expansión va a continuar. La producción petrolera está en proceso de doblar sus cifras de 2005 y la economía no petrolera del país da señales también de un crecimiento robusto.

Estos éxitos económicos han incrementado considerablemente la autoconciencia en Luanda desde que la guerra civil concluyera en 2002. A pesar de que la iniciativa irritaba a su principal cliente, EEUU, Angola se unió el año pasado al cartel de productores petroleros, la OPEC. Los repetidos llamamientos para aumentar la transparencia en el sector petrolero, respondidos positivamente hasta principios del año pasado, no reciben ya respuesta. El mes pasado, las autoridades llegaron a arrestar a una activista anticorrupción acusándola de espiar.

La ruptura con el FMI puede parecer, pues, como un paso lógico en un proceso de liberar la economía de la presión extranjera. Las demandas claves del FMI siempre han sido aumentar la transparencia respecto a los acelerados ingresos petroleros y un fortalecimiento de la política anticorrupción.

Las autoridades de Luanda están centrándose lentamente en convertirse en una potencia económica a la que tomar en serio. Durante y poco después de la guerra civil, Angola estaba a merced de los donantes y las potencias extranjeras, que no eran modestas a la hora de plantear demandas políticas. Esto dejó una cicatriz en el orgullo de la mayoría de los angoleños, que celebran las políticas nacionalistas del gobierno y sus ambiciones de potencia regional.

Pero estas políticas pueden ser un arma de doble filo para los angoleños. El país ha progresado poco democráticamente. Es notorio que la corrupción está extendida, incluso los círculos políticos, más aún la población, tienen poca información sobre cómo se gastan los ingresos petroleros, y, mientras la economía está en expansión, una gran mayoría de los angoleños vive aún en la más absoluta pobreza.

afrol News

África perdeu 9% de suas matas, em 15 anos

ÁFRICA

África perdió el 9% de sus bosques en 15 años

afrol News, 13 March - Tras siglos de sufrir la deforestación, la defensa de los bosques está logrando apoyo y compromisos políticos al más alto nivel en África, mientras que diversas regiones del mundo están cambiando de tendencia y ven crecer su superficie forestal, según subraya el informe 'Situación de los bosques del mundo 2007', publicado hoy por la FAO.

El informe, presentado en la apertura de la 18ª Sesión del Comité Forestal de la FAO, subraya los efectos positivos en la defensa de los bosques de la prosperidad económica y la adecuada ordenación forestal, destacando que más de 100 países han establecido programas forestales a nivel nacional.

La cubierta forestal a nivel mundial alcanza casi 4 000 millones de hectáreas, y cubre cerca del 30 por ciento de la superficie terrestre. Entre 1990 y 2005, el mundo perdió el 3 por ciento de su superficie forestal, con una reducción media del 0,2 por ciento anual, según los datos de la FAO.

Entre 2000 y 2005, 57 países experimentaron un incremento de su superficie forestal, mientras que 83 señalaron una reducción. La pérdida neta de bosques se sitúa en 7,3 millones de hectáreas anuales, unas 20 000 hectáreas diarias, una superficie que equivale dos veces a la ciudad de París.

Un grupo de diez países reúne el 80 por ciento de los bosques primarios del mundo. Dentro este grupo, Indonesia, México, Papua Nueva Guinea y Brasil experimentaron las mayores pérdidas de bosques primarios entre 2000 y 2005.

En Asia y el Pacífico, la superficie forestal neta se incrementó entre 2000 y 2005, invirtiendo la tendencia negativa de las últimas décadas. El rápido crecimiento económico en China e India puede ayudar a crear las condiciones necesarias para una ordenación sostenible de los bosques, según el informe de la FAO.

En África, la defensa de los bosques está logrando apoyo y compromisos políticos al más alto nivel. Los países de Latinoamérica han creado redes para combatir los incendios forestales, mejorar la eficacia en la gestión de zonas protegidas y el manejo de recursos hídricos. Se espera que en ambos casos estas medidas permitan mejorar la ordenación forestal.

África y Latinoamérica y el Caribe son hoy las regiones que experimentan mayores pérdidas. África, con el 16 por ciento de la superficie forestal mundial, perdió el 9 por ciento de sus bosques entre 1990 y 2005. La región latinoamericana, con el 47 por ciento de los bosques de todo el mundo, vio como la tasa de pérdida anual pasaba del 0,46 al 0,51 por ciento entre 2000 y 2005.

Mientras tanto, Europa y Norteamérica mostraron durante el mismo periodo incrementos netos en su superficie forestal.

afrol News

África do Sul lança plano contra violência de gênero

SUDáFRICA

Sudáfrica lanza plan contra la violencia de género

afrol News / Gender Links, 8 March - Lanzado con motivo del Día Internacional de la Mujer, el Plan de 365 Días contra la Violencia de Género en Sudáfrica sitúa la firmemente la violencia contra la mujer en la agenda nacional. Sudáfrica se convierte así en el primer país del mundo en lanzar un plan tan amplio para luchar contra la violencia de género.

Este año se marca el trigésimo aniversario desde que la Asamblea General de Naciones Unidas (ONU) adoptase una resolución que invitaba a los Estados Miembro a proclamar el 8 de marzo como Día Internacional de la Mujer. El tema de este año es "Fin a la Impunidad para la Violencia contra Mujeres y Niñas".

Los activistas de género se mantienen cautelosos ante esta gran retórica, aunque apoyan completamente la campaña: "Mientras avanzamos hacia el próximo año, imaginando un mundo libre de violencia, todos debemos recordar que este plan sólo se puede llevar a cabo con una verdadera acción", sostienen.

El lanzamiento del plan de acción contra la violencia es considerado como un hito en la joven democracia de Sudáfrica. En un país con una de las constituciones más progresivas del mundo en igualdad del género, los elevados niveles de violencia de género son una mancha para el expediente de derechos humanos de Sudáfrica. Pero hoy, Sudáfrica puede presumir con orgullo de ser uno de los primeros países en desarrollar un plan de acción, amplio y multisectorial, para poner fin a la violencia de género, según lo recomendado el año pasado por el Secretario General de la ONU en su informe sobre violencia contra la mujer.

En mayo de 2006, cerca de 260 representantes de todas las esferas del gobierno, cuerpos constitucionales, sociedad civil, sindicatos, autoridades de organizaciones tradicionales y los socios internacionales de cooperación incluyendo a las agencias de Naciones Unidas firmaron la declaración de Kopanong para propulsar la puesta en práctica del Programa de 365 Días y del Plan de Acción Nacional para poner fin a la violencia contra mujeres y niños.

Desde entonces, un equipo responsable que abarcaba representantes del gobierno y de la sociedad civil se ha ido reuniendo regularmente, con la meta de trazar una iniciativa anual que tratase todos los aspectos de la violencia del género: prevención, respuesta y ayuda.

El plan final de acción no está solamente lleno de grandes objetivos. También se han detallado en él acciones, claras metas, indicadores, límites de tiempo y un presupuesto. Es un documento destinado a responder a las realidades que prevalecen.

Y esto es nuevo. La voluntad política está claramente ahí. Lo que sigue siendo un desafío es la puesta en práctica de este plan, donde cada actor - gobierno, empresas, sociedad civil, medios e individuos - tendrá que desempeñar su papel.

Los activistas sostienen que las mujeres y niñas que han sufrido abusos "necesitan sentir la diferencia verdadera" que este plan traerá a su vida. "Oímos muchas promesas, algunas cumplidas, pero la mayoría sigue siendo eso, promesas", advierten los activistas.

Hay necesidad de resultados. El Secretario General de la ONU, Ban Ki-Moon, en un mensaje para marcar el Día Internacional de la Mujer el 8 de marzo, dijo que "Demasiado a menudo, los autores de la violencia contra mujeres y niñas gozan de impunidad. A pesar del crecimiento de conocimiento por la magnitud del problema, sus dimensiones, formas, consecuencias y costes - tanto para el individuo como para la sociedad en su conjunto - la voluntad política de poner fina a la cultura de la impunidad y prevenir con eficacia la violencia contra mujeres y niñas todavía no ha materializado".

Para Sudáfrica, se trata de realizar un cambio verdadero. Se trata de hacer que la Propuesta de Ley sobre Ofensas de Sexuales se convierta finalmente en ley, creando una categoría separada de violencia doméstica en relación con las estadísticas del país, estadísticas que comienzan a disminuir perceptiblemente, y desarrollando más los centros de tratamiento y atención a las víctimas, incluyendo las zonas rurales.

Se trata también de comenzar a ver que las víctimas son tratadas con la dignidad que merecen, entre otras cosas facilitando el necesario tratamiento a la víctima de una violación para que vea reducido el riesgo de contraer el VIH y el Sida. Todo esto necesita ser coordinación para asegurar unos servicios eficientes, señalan los creadores del plan.

En última instancia, según lo indicado en la visión del Plan de Acción Nacional, "Sudáfrica necesita crear una sociedad libre de violencia de género, donde mujeres, hombres, niñas y niños pueden realizarse a su capacidad máxima". Los próximos 365 días demostrarán si el plan tiene éxito.

Por Loveness Jambaya

afrol News

Encontrado mais urânio em Níger

Níger

Encontrado más uranio en Níger

afrol News, 6 March - Una compañía de explotación minera canadiense ha anunciado su descubrimiento de otro importante depósito de uranio en Níger, el país más pobre del mundo. Níger está posicionándose ya en el tercer lugar, a nivel mundial, entre los principales productores de uranio, el metal radiactivo que está entre sus principales productos de exportación.

Según 'Northwestern Mineral Ventures', basada en Toronto, las muestras de la rocas recogidas habían confirmado las mineralizaciones de uranio en los sitios identificados anteriormente durante un examen aerotransportado. "Nos alegra extremadamente que las actuales labores de exploración hayan confirmado la presencia de uranio en nuestras propiedades en Níger", declaró Marek Kreczmer, portavoz de Northwestern.

"Estos resultados iniciales de muestra de roca validan además nuestra creencia de que In Gall e Irhazer albergan unidades estructurales y sedimentarias que reciben cuentan con depósitos de uranio. Nos preparamos para comenzar un programa de perforación en las instalaciones para probar estos y otros objetivos", añadió Kreczmer.

Mientras que Kreczmer advierte que "el nivel de los grados de uranio en nuestras propiedades tiene que ser todavía revelado completamente", los resultados preliminares de In Gall e Irhazer indican que los sitios estaban muy cerca de tener un potencial para la explotación minera comercial.

El grado de producción minera y depósitos en Níger se sitúa típicamente de 0,1 por ciento a 0,42 por ciento de óxido de uranio. Los valores de uranio encontrados en los pocos sitios de la muestra eran de hasta 0.09 por ciento.

Según la Asociación Nuclear Mundial (WNA por sus siglas en inglés), Níger es uno de los mayores productores de uranio del mundo, siendo todo su uranio producido actualmente a partir de dos minas operadas por Areva. La mina de Somair en Arlit y Cominak en Akouta produjeron conjuntamente 3.093 toneladas métricas de uranio en 2005, representando casi el 10 por ciento de la producción global anual.

Níger ocupó recientemente titulares en la prensa internacionales cuando el gobierno de EEUU acusó al país de vender uranio para un supuesto programa de armamento nuclear en Irak - información que resultó ser una falsificación -. De hecho, Níger ha gozado de más de treinta años de operaciones seguras y eficientes de explotación minera de uranio. Según la WNA, la producción en Níger "aparece como un componente esencial para una estabilidad conveniente de suministro de uranio a nivel internacional, particularmente para la Unión Europea".

Excasamente dotado con otros recursos naturales, Níger consigue una contribución esencial a su exportación de sus significativas exportaciones de uranio. Actualmente se está promoviendo la minería aurífera y la producción de algunos otros minerales - incluyendo la minería de carbón, sobre todo para la producción de energía local - representa apenas el 30 por ciento de los ingresos mineros. El resto se basa en el uranio.

afrol News

Marrocos: plano contra a violência de gênero

MARRUECOS

Marruecos presenta un plan contra la violencia de género

afrol News, 5 March - Hoy se ha inaugurado en el Instituto Superior de la Magistratura de Rabat un seminario de formación para los fiscales responsables de las Células de Violencia de Género de Marruecos en el que el Director de la Cooperación del Ministerio de Justicia de Marruecos, Abdelmajid Rhomija presentó el Plan de Acción de su Ministerio en materia de Lucha contra la Violencia de Género.

El plan fue presentado en el Marco del Proyecto Adl de la Cooperación Española de “Fortalecimiento y Modernización de la Administración de Justicia de Marruecos”.

Este plan ha sido elaborado por la Agencia Española de Cooperación Internacional (AECI) conjuntamente con otras instituciones, entre las que figuran los Ministerios de Justicia de España y de Marruecos, FIIAPP y la Junta de Andalucía.

El Plan de Acción viene a sumarse a las iniciativas puestas en marcha en los últimos años por el Ministerio de Justicia de Marruecos como la creación de Células de Violencia de Género en las Cortes de Apelación o la puesta en marcha de una Línea Verde de atención a las víctimas. Todas estas iniciativas del Ministerio de Justicia se enmarcan dentro del proceso de reformas emprendido por Marruecos en este ámbito y cuyo principal exponente es la reforma de la Mudawana en 2004.

Al evento, que se alargará hasta el 7 de marzo, asistieron los miembros de la Red de Fiscales responsables de Células de Lucha contra la Violencia, además de representantes del Secretariado de Estado de Familia, el Ministerio de la Salud y el Fondo de Naciones Unidas para la Población.

Tras este seminario, diez de los fiscales participantes viajarán a Sevilla entre el 12 y el 15 de marzo para conocer la experiencia andaluza en materia de lucha contra la violencia de género.

El Proyecto Adl pretende contribuir al desarrollo de un sistema de justicia en Marruecos más confiable e independiente, que sea eficiente y accesible. La actuación del proyecto se centra en dos campos de acción específicos: la mejora de los sistemas de cooperación jurídica internacional y de los mecanismos de asistencia jurídica a las personas que se encuentran en condiciones desfavorecidas.

afrol News

Líbia: descoberta de grande campo petrolífero

LIBIA

Repsol descubre en Libia el mayor campo petrolífero de su historia

afrol News, 28 February - Repsol ha solicitado a las autoridades libias autorización para el desarrollo comercial del mayor campo petrolífero descubierto en su historia. Posee unos recursos de 474 millones de barriles de petróleo y 1.261 millones barriles de petróleo “oil in place”. El nuevo descubrimiento duplicará la producción y las reservas de Repsol en Libia en los próximos años.

Repsol Oil Operations, (sociedad conjunta entre Repsol y la compañía nacional libia NOC) y Repsol Exploración Murzuq han presentado ante los "Owner Management Committees" correspondientes, el Plan de Desarrollo para explotar comercialmente durante los próximos 25 años el campo I/R, que posee 1261 millones de barriles de petróleo "oil in place" y unos recursos de 474 millones de barriles de petróleo, lo que representa el mayor descubrimiento de petróleo realizado por la compañía en su historia.

El descubrimiento de este megacampo, en el que se encuentran los bloques NC186 y NC115, situados en la prolífica Cuenca de Murzuq, permitirá a Repsol duplicar su producción y reservas en Libia durante los próximos años y reforzar su presencia en el Norte de África, área que, además de ser la más rentable de la compañía, garantiza su crecimiento sostenido para los próximos 15 años.

El Norte de África es una de las áreas más rentables de Repsol. En la actualidad Repsol YPF es la primera compañía privada de Libia productora de petróleo, con una producción aproximada de 250.000 barriles/día del crudo de la mayor calidad de la compañía y unas reservas superiores a los 70 millones de barriles.

afrol News

Mauritânia: promoção de gênero ocupa a campanha presidencial

MAURITANIA

Mauritania: La promoción de género ocupa la campaña presidencial

afrol News / Le Calame, 1 March - Siete candidatos a las elecciones presidenciales del próximo 11 de marzo en Mauritania – entre ellos los favoritos - se han comprometido en favor de la promoción de género, según información desvelada por el Forum Nacional para la Promoción de los Derechos de la Mujer (FNPDF) de Mauritania.

El compromiso a favor de la promoción de las mujeres, contenido en una carta firmada por estos pretendientes al cargo supremo descansa en tres puntos muy importantes: una discriminación positiva para las nominaciones en la alta administración pública, una ley sobre la sanidad reproductiva y el apoyo a un programa específico a favor de la mujer rural.

Concretamente, los siete candidatos se comprometen a promulgar "un decreto presidencial instaurando una cuota mínima del 30% de mujeres en los puestos de decisión de la administración pública (en particular la diplomacia, la dirección al nivel de la administración territorial y la magistratura)".

Y es que es notoria la ausencia total de mujeres en estos puestos después de más de 46 años de independencia.

El segundo punto concierne a la mortalidad maternal. El compromiso sobre este punto debe traducirse en "la adopción de una ley sobre la sanidad reproductiva de las mujeres para disminuir la tasa alarmante de mortalidad maternal, que es una de las más elevadas del continente".

Se trata, de hecho, de ayudar a la mujer mauritana a romper con la fatalidad, el funesto destino que provoca muy a menudo que la mujer pierda la vida al darla.

El tercer eje del compromiso de aquellos que aspiran a orientar y a asumir el destino colectivo mauritano en las próximas semanas está relacionado con la puesta en marcha en un programa de apoyo a la promoción y al desarrollo socioeconómico de la mujer rural.

Destaca, al mismo tiempo, la ausencia de candidaturas femeninas a las presidenciales, lo cual acaba confirmando de cierta manera la importancia del compromiso adoptado por estos candidatos.

afrol News

quarta-feira, março 21, 2007

África positiva: uma nova revista na França e em países de África

L’Afrique vue «Autrement!»
Lancement d’un nouveau magazine mensuel
jeudi 15 mars 2007, par Habibou Bangré



Autrement! est sorti mercredi dans les kiosques. Disponible en France et dans certains pays africains, ce nouveau mensuel a pour but de donner l’image d’une Afrique positive, différente du sombre tableau que dépeignent certains medias. Explications de Julien Evina, directeur de la publication et rédacteur en chef du magazine.

Montrer l’Afrique sous un autre jour, plus lumineux, plus positif. C’est le pari qu’a pris le journaliste camerounais Julien Evina en créant le mensuel Autrement!, disponible depuis mercredi dans les kiosques. Ce magazine est vendu 3 euros en France et 1 500 FCFA au Cameroun, au Gabon, au Sénégal, en Côte d’Ivoire et au Burkina Faso. Un nouveau media qui se veut people, mais sans la légèreté qui peut parfois caractériser ce créneau: Autrement! interviewe ou tire le portrait de personnalités plus ou moins connues. L’important est qu’elles donnent une image meilleure de l’Afrique. «Autrement! met en lumière les Africains ou non Africains qui visent ce but à travers leurs différentes activités, comme contribuer au développement culturel, économique et social de notre continent», explique Julien Evina, directeur de la publication et rédacteur en chef du magazine. L’objectif est de montrer que le berceau de l’humanité ne fait pas que broyer du noir. Précisions de Julien Evina.

Afrik.com: Pourquoi avoir créé ce magazine ?
Julien Evina: Nous avons créé Autrement ! parce que nous avons constaté que les mondes noirs - pas seulement l’Afrique - avaient besoin d’une vitrine version papier, faisant écho de la réussite de ses ressortissants. D’autant qu’ils regorgent de talents en tout genre, qui ne demandent qu’à être mis en lumière. Normalement, sans verser dans un discours aux accents communautaristes, nous n’avons pas plus à prouver quoi que ce soit à quiconque, mais sommes conscients que nous devons nous battre dix mille fois plus.

Afrik.com: Quel est votre objectif ?
Julien Evina: Notre objectif est de contribuer à ce processus de mise en confiance en soi de la jeunesse issue de la diversité et celle vivant sur le continent. Histoire de montrer que la réussite n’est pas un mot vide de sens en Afrique. Si nous arrivions à faire passer le message, nous aurons contribué à éviter bien des drames.

Afrik.com: Dans l’édito, vous expliquez que vous voulez parler de politique et d’économie de façon moins « alarmante ». Estimez-vous que les médias sont trop pessimistes concernant l’Afrique ou qu’ils ne mettent pas assez en valeur ce qui se fait de positif sur le continent ?
Julien Evina: J’ai toujours été offusqué de la manière dont l’Afrique est présentée au niveau international. Attention ! Nous n’essayons pas d’occulter les maux qui font rage dans certains pays, mais il y a tant de motifs d’espoir dans nos pays d’Afrique, dans les Caraïbes, au Maghreb... que ne pas les montrer constitue, de la part d’un journaliste, une faute professionnelle grave. De fait, notre mission n’est pas une simple fantaisie, mais un devoir.

Afrik.com: A vouloir insister sur le côté positif, ne craignez-vous pas de faire un magazine qui donne une vision de l’Afrique inversement trop positive ?
Julien Evina: Absolument pas ! Nous avons au contraire besoin d’une overdose d’optimisme, d’où l’importance de montrer le côté positif des choses, ne serait-ce que pour notre confiance en soi. Car beaucoup d’entre nous l’ont perdu de façon presque irréversible.

Afrik.com: Dans ce numéro, vous présentez un reportage sur Miriam Makeba et sa petite fille... Quelles sont vos impressions après cette rencontre avec cette reine de la chanson africaine ?
Julien Evina: Quand vous avez la chance, comme je l’ai eue, de vous retrouver en face d’une légende vivante comme « Mama Africa », vous ne pouvez que ressentir des émotions d’une force inexplicable. Cette rencontre est historique pour moi.

Afrik.com: Avez-vous le soutien de confrères et de médias pour cette aventure ? Lesquels ?
Julien Evina: Bien sûr. De près ou de loin, j’ai eu le soutien de pas mal de confrères, comme Robert Brazza, animateur d’Africa Song sur Africa n°1 ou encore d’Oumarou Barry de People TV, avec laquelle nous sommes en train de conclure un partenariat. Et de toute façon, l’aide d’autres confrères est ardemment sollicitée en ce moment. Donc, il n’est pas encore tard pour les autres ! (rires). Je tiens surtout à signaler que c’est moi-même qui ai tenu à ce que l’existence de ce projet soit tenue secrète jusqu’au dernier moment.

Afrik.com: Le magazine est mensuel. Cela ne sera-t-il pas être trop lourd à gérer financièrement ?
Julien Evina: La périodicité mensuelle du magazine me convient. S’il était hebdomadaire, ça ne l’aurait pas fait. De même que j’aurais eu du mal à me lancer dans la perspective d’un bimestriel, moins excitante. C’est que j’aime me sentir sous pression, cela me permet d’avancer. Pour l’aspect financier, ce n’est pas facile, c’est vrai, mais nous essayons de planifier les choses.

Afrik.com: Comment financez-vous le magazine ?
Julien Evina: Ah, comment je finance Autrement ! ? Avec de petites économies familiales, ajoutées à quelques soutiens généreux dont je tairai le nom…

Afrik.com: Vous êtes journaliste à Africa International. Comment va se passer la suite ? Allez-vous continuer à y collaborer ?
Julien Evina: Oui, je travaille à Africa International, et j’espère pour longtemps encore. Car je considère cette maison comme la mienne. J’y ai beaucoup appris. Mais de là à dire comment va se passer cette collaboration maintenant, aucune idée. Je vais continuer à proposer mes papiers comme je l’ai toujours fait avec passion et professionnalisme.

http://www.afrik.com/article11361.html

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Índia e Brasil se unem a Senegal na produção de biocombustível

SENEGAL

India y Brasil se unen a Senegal en la producción de biocombustible

afrol News / SciDev.Net, 7 November - Con el fin de reducir su dependencia del petróleo y producir energía no dañina para el medio ambiente, Senegal cooperará con India y Brasil en un programa de producción de biocombustible en 2007. A través de cooperación privada y pública, Brasil aportará saber científico y tecnológico, los empresarios indios pondrán capital, y Senegal ofrecerá tierra y mano de obra. Los biocombustibles, como bioetanol, biodiesel y biogás son combustibles renovables producidos generalmente por cultivos de cereales o por materia orgánica.

El proyecto forma parte de un plan del gobierno senegalés para regenerar su economía rural a través de la inversión en biocombustibles que reemplacen en un momento dado el consumo diario de 33.000 barriles de petróleo. El anuncio de esta iniciativa lo hizo recientemente Farba Senghor, ministro senegalés de Agricultura, en un encuentro con expertos brasileños de biocombustibles en Dakar, Senegal.

"Las oportunidades son enormes para nuestro país, ya que el biocombustible nos ayudará a diversificar nuestra fuente de energía y a reducir la creciente factura petrolera, al tiempo que se protege al medio ambiente de la polución", declaró Senghor a 'AngolaPress'.

"Senegal cuenta con ventajas considerables para desarrollar el sector del biocombustible, ya que el país cuenta con buenas condiciones climáticas y geológicas necesarias para el aumento de la producción de las plantas que se usan como materia prima para el etanol, el dietileno u otros productos", declaró José Neiva Santos, jefe de la delegación brasileña.

Brasil es un líder mundial en lo que respecta a los biocombustibles. En un proyecto piloto inicial para disminuir las importaciones de petróleo de Senegal en un 10%, la planta jatropha se cultivará en 4.000 hectáreas de terreno en Touba. El aceite extraído se transformará posteriormente en biodiesel en unidades de producción que se establecerán en Khelcom, a cerca de 100 kilómetros de Dakar.

El proyecto piloto va dirigido también al establecimiento de un centro de conocimiento desde el que se podrían desarrollar otras plantaciones, según Biopact, una organización que trabaja para la cooperación en biocombustible y bioenergía entre Europa y África.

Senghor señaló que Senegal iba a llevar a cabo un experimento de cultivo de plantas de aceite de castor, girasoles o jatropha en un área de 50.000 hectáreas en Kolda y Tambacunda, en el sur y el este de Senegal. Esto ayudaría a determinar los costes y las condiciones óptimas para la producción de biocombustible - estudiando la mejor manera de extraer el petróleo, así como averiguar qué cultivo produce un mejor biocombustible a menor precio.

Las noticias sobre este programa de inversión en biocombustible, que forma parte de un programa de inversión del gobierno llamado 'regreso a la agricultura', se han conocido en los prolegómenos del congreso de energía verde "BiofuelsMarketsAfrica" previsto para el 30 de noviembre en Ciudad del Cabo, Sudáfrica.

afrol News

Aeroporto de Marrakech prevê 10 milhões de turistas em 2009

MARRUECOS - El aeropuerto de Marrakech prevé acoger 10 millones de turistas en 2009

afrol News / TelQuel, 9 November - Las actuales obras en el aeropuerto de Marrakech permitirían a esta infraestructura aeroportuaria recibir, antes de finales de 2009, un total de 10 millones de viajeros, según afirmó el director general de la Oficina nacional de aeropuertos (ONDA), Abdelhanine Benallou.

Interviniendo durante los trabajos de la Asamblea general anual del consejo internacional de aeropuertos (ACI), cuyos trabajos se celebran en Cabo Towon, en Sudáfrica, Benallou recordó la apertura en 2005 de la Terminal II del aeropuerto de Marrakech, que permitió una capacidad de acogida anual de 500 mil pasajeros suplementarios.

"Las llegadas registradas en el aeropuerto de Marrakech conocen una evolución" dijo Benallou, quien subrayó que esta aerostación “necesita un plan de desarrollo especial".

Benallou precisó que el aeropuerto de Marrakech había superado en noviembre pasado su capacidad de acogida de 1,5 millones de pasajeros y los responsables prevén que supere este año la barra de 2 millones. Con el lanzamiento en 2007 de las obras de construcción de la Terminal III, la capacidad de acogida de este aeropuerto ascenderá a 10 millones de pasajeros en 2010, concluyó el responsable aeroportuario marroquí.

afrol News

Países africanos precisam estar atentos e fortes...

China lidera nueva conquista de África

afrol News, 3 November - China es la nueva superestrella en el continente africano en lo que se refiere a nuevos lazos diplomáticos, expansión comercial e inversiones en grandes proyectos de desarrollo. Algo que deberá verse acentuado en la Cumbre China-África en Beijing. Mientras que la mayoría aclama la nueva apuesta china, algunos temen una nueva lucha por conquistar los extensos recursos naturales de África.

China, considerada la futura potencia económica más grande del mundo, está buscando con éxito su lugar bajo el sol africano. Comenzando con naciones parias como Sudán y Zimbawe, ya mantiene excelentes relaciones con la mayoría de los 53 estados africanos. 48 de ellos envían delegaciones a la cumbre en Beijing.

China también da gran énfasis al refuerzo de sus nuevos lazos con naciones africanas. Según el portavoz del Ministerio chino de Exteriores, Liu Jianchao, "la Cumbre de Beijing del Foro de Cooperación de China-África es la convención internacional más grande que jamás se ha llevado a cabo en China". Ya se ha advertido a los residentes de Beijing de los problemas de circulación a los que se enfrentarán este fin de semana durante la cumbre.

Para los gobiernos africanos, el nuevo interés de China ha sido sobre todo una bendición. Diplomáticamente, su dependencia de países occidentales se ve reducida, dando paso a una nueva competición diplomática como en la era de la guerra fría, y dando a líderes de países paria una alternativa. La ayuda económica china es también popular, porque Beijing no hace ninguna pregunta sobre buen gobierno y está especialmente interesada en grandes proyectos de prestigio.

Económicamente, sin embargo, el avance chino ha sido una bendición en parte para África. Con la entrada de China en la Organización Mundial del Comercio (OMC), ha crecido en una superpotencia económica de exportaciones producidas en serie y a bajo coste, sin dejar sitio alguna para la competencia africana. Esto ha golpeado duramente a la industria naciente de África, particularmente al sector del textil, y ha provocado un retroceso de décadas a los planes africanos de industrialización.

Pero Beijing está no sólo interesado en ganar mercados de exportación africanos. La superpotencia económica no dispone de muchos recursos naturales, haciendo a Beijing dependiente de las importaciones de materiales crudos. Aquí, la competición con EEUU y Europa es feroz y la conexión entre China y África se considera principalmente como un medio de asegurar el acceso a los minerales y a los hidrocarburos africanos.

Haciéndose con recursos como petróleo y metal, las potencias occidentales denuncian que China está dispuesta a ignorar todos los principios. Beijing ignora un boicot internacional al régimen militar de Birmania para asegurar recursos petrolíferos. Apoya al régimen de Jartum - al que se acusa de genocidio en Darfur - y se ha hecho con el control de la mayor parte de de las exportaciones de petróleo de Sudán. Líderes, intelectuales y grupos occidentales de derechos humanos advierten así a África de su estrechamiento de lazos con Beijing.

Los críticos africanos, sin embargo, legítimamente responden recordando que Europa y EEUU no han jugado un papel muy distinto en la historia de África, ni lo siguen jugando. También Occidente apoya terribles regímenes como el ejemplo de Guinea Ecuatorial si hay suficientes recursos estratégicos, o recuerdan conflictos como el de Sierra Leona y sus diamantes. A democracias estables como Malí y Benín, con pocos recursos minerales, no se les suele dar mucha atención.

Rechazando advertencias occidentales en base a una supuesta hipocresía, intelectuales africanos sin embargo ven también peligros en el avance de China. El nigeriano Toyin Falola, de la Universidad de Texas, advierte sobre varias preocupaciones. Lo más importante, opina, es que "el bilateralismo de China en lo referente a África" podría minar las instituciones regionales y continentales ya que "juega de nuevo a la división colonialista y tácticas de conquista". Los países africanos son demasiado pequeños para negociar con la gigante China, advierte.

Falola, además, advierte contra la atención exclusiva de la China post-comunista en las relaciones gobierno-gobierno y empresa-gobierno. "Este es el principal desafío tanto para organizaciones africanas de la sociedad civil, organizaciones no gubernamentales, otras instituciones y la propia China" opina, teniendo en mente la necesidad de crecimiento y refuerzo de la sociedad civil en África.

Tales temores, sin embargo, no se reflejarán en Beijing, donde una cumbre bien preparada reflejará una imagen de perfección y armonía. No habrá "nada de lo que preocuparse", subrayó el portavoz gubernamental Jianchao, en referencia a la participación de los presidentes de Zimabawe, Robert Mugabe y Sudán, Omar al-Bashir.

Beijing espera alcanzar una gran cantidad de nuevos acuerdos empresariales, centrándose en el suministro de petróleo africano a la creciente industria china. Especialmente, China confía en posicionarse en la industria petrolífera de Angola, hasta ahora dominada por EEUU, y conquistar las proyectadas exportaciones de petróleo de Guinea Bissau antes de que llegue Occidente. La carrera por los recursos naturales africanos continúa, este vez liderada por China.

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