tag:blogger.com,1999:blog-375713052024-03-13T18:57:21.188-03:00Memorial Lélia Gonzalez - Continente ÁfricaIdentifica criações, avanços e oportunidades na Terra Mãe; além dos aspectos de negligência que o "resto do mundo" vem dirigindo aos países do Continente. Romanos usavam “África terra”, “terra dos afri”, para o norte do continente (hoje Tunísia). “Afer” talvez venha da palavra fenícia “afar” (pó, poeira); pode também ser dos “afridi” (que habitou o norte da África, perto de Cartago). Pode derivar do grego “aphrike” (sem frio) ou do latim “aprica” (radiante, ensolarado). Fonte: pt.wikipediaMemorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.comBlogger118125tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-42355631171080954572013-06-01T12:25:00.002-03:002013-06-01T12:40:09.926-03:00O que quer o Brasil com o ProSavana, em Moçambique?<style>
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<br />
<div class="MsoNormal">
<b>ProSavana: Brasil banca usurpação de terras em Moçambique</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
30 de maio de 2013 </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
por Fatima Mello</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #cc0000;"><b>Carta Aberta das organizações de Moçambique frente ao
ProSavana!</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Maputo, 28 de Maio de 2013:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Carta Aberta das Organizações e Movimentos Sociais
Moçambicanas dirigida aos Presidentes de Moçambique, Brasil e Primeiro-Ministro
do Japão/Maio de 2013</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sua Excelência Senhor <b>Presidente da República de Moçambique</b>,
Armando Guebuza</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sua Excelência Senhora <b>Presidente da Repblica Federativa do
Brasil</b>, Dilma Rousseff</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sua Excelência Senhor <b>Primeiro-Ministro do Japão</b>, Shinzo Abe</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGXKkNmQJTlgZZdiKgJxDXQamj9mRQvwe8U8p2N4jNjPcfL4wOGPQUdkPpFu2COa1tqV-JpQOXaZIvazsh-k2Ux__RCK6QZSV6m_L1SMtDhDQ55eXi36JGiKeqZSnVQ4b8qkhdmw/s1600/ProSavana_corredor-de-Nacala.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGXKkNmQJTlgZZdiKgJxDXQamj9mRQvwe8U8p2N4jNjPcfL4wOGPQUdkPpFu2COa1tqV-JpQOXaZIvazsh-k2Ux__RCK6QZSV6m_L1SMtDhDQ55eXi36JGiKeqZSnVQ4b8qkhdmw/s320/ProSavana_corredor-de-Nacala.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Governo da República de Moçambique, em parceria com os
Governos da República Federativa do Brasil e do Japão, lançou, oficialmente, em
Abril de 2011, o Programa ProSavana. O referido programa resulta de uma
parceria trilateral dos três governos com o objectivo de, supostamente,
promover o desenvolvimento da agricultura nas savanas tropicais do Corredor de
Nacala, no Norte de Moçambique.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A estratégia de entrada e implementação do ProSavana
assenta-se e fundamenta-se na necessidade, justificadamente, prioritária de
combate à pobreza e no imperativo nacional e humano de promoção do
desenvolvimento económico, social e cultural do nosso País.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aliás, estes têm sido os principais argumentos usados pelo
Governo de Moçambique para justificar a sua opção pela política de atracção de
Investimento Directo Estrangeiros (IDE) e consequente implantação de grandes
investimentos de mineração, hidrocarbonetos, plantações de monoculturas
florestais e agronegócios destinados a produção de commodities.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nós, camponeses e camponesas, famílias das comunidades do
Corredor de Nacala, organizações religiosas e da sociedade civil moçambicanas,
reconhecendo a importância e urgência do combate à miséria e da promoção do
desenvolvimento soberano e sustentado, julgamos oportuno e crucial expressar as
nossas preocupações e propostas em relação ao Programa ProSavana.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Programa ProSavana já está a ser implementado através da
componente “Quick Impact Projects” sem nunca ter sido realizado, discutido
publicamente e aprovado o Estudo de Avaliação de Impacto Ambiental, uma das
principais e imprescindíveis exigências da legislação moçambicana para a
implementação de projectos desta dimensão, normalmente classificados como de
Categoria A.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A amplitude e grandeza do Programa ProSavana contrastam com
o incumprimento da lei e total ausência de um debate público profundo, amplo,
transparente e democrático impedindo-nos (camponeses e camponesas, famílias e a
população), desta forma, de exercer o nosso direito constitucional de acesso à
informação, consulta, participação e consentimento informado sobre um assunto
de grande relevância social, económica e ambiental com efeitos directos nas
nossas vidas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No entanto, desde Setembro de 2012 temos vindo a realizar um
amplo debate e encontros alargados com diversos sectores da sociedade
moçambicana.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De acordo com os últimos documentos que tivemos acesso, o
Programa ProSavana constitui uma mega parceria entre os Governos de Moçambique,
Brasil e Japão que irá ocupar uma área estimada em 14.5 milhões de hectares de
terra, em 19 distritos das Províncias de Niassa, Nampula e Zambézia,
alegadamente, destinada para o desenvolvimento da agricultura em grande escala
nas savanas tropicais, localizadas ao longo do Corredor de Desenvolvimento de
Nacala.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Depois de vários debates ao nível das comunidades dos
Distritos abrangidos por este programa, com autoridades governamentais
moçambicanas, representações diplomáticas do Brasil e Japão e suas respectivas
agências de cooperação internacional (Agência Brasileira de Cooperação-ABC e
Agência de Cooperação Internacional do Japão-JICA), constatamos haver muitas
discrepâncias e contradição nas insuficientes informações e documentos
disponíveis, indícios e evidências que confirmam a existência de vícios de
concepção do programa; irregularidades no suposto processo de consulta e
participação pública; sérias e iminentes ameaças de usurpação de terras dos
camponeses e remoção forçada das comunidades das áreas que ocupam actualmente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Senhor Presidente de Moçambique, Senhora Presidente do
Brasil e Senhor Primeiro-Ministro do Japão, a cooperação internacional deve
alicerçar-se com base nos interesses e aspirações dos povos para construção de
um mundo mais justo e solidário.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Entretanto, o Programa ProSavana não obedece esses
princípios e os seus executores não se propõem, muito menos, se mostram
disponíveis a discutir, de forma aberta, as questões de fundo associadas ao
desenvolvimento da agricultura no nosso País.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Senhor Presidente Armando Guebuza gostaríamos de lembrar que
sua excelência, juntamente com milhões de moçambicanos e moçambicanas,
sacrificou grande parte da sua juventude, lutando para libertar o povo e a
terra da opressão colonial.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desde esses tempos difíceis, camponeses e camponesas, com os
pés firmes na terra, se encarregaram de produzir comida para a nação
moçambicana, erguendo o País dos escombros da guerra para a edificação de uma
sociedade independente, justa e solidária, onde todos pudessem sentir-se filhos
desta terra libertada.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Senhor Presidente Guebuza, mais de 80% da população
moçambicana tem na agricultura familiar o seu meio de vivência, respondendo
pela produção de mais de 90% da alimentação do País.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O ProSavana constitui um instrumento para criação de
condições óptimas para entrada no País de corporações transnacionais, as quais
irão, inevitavelmente, alienar a autonomia das famílias camponesas e
desestruturar os sistemas de produção camponesa, podendo provocar o surgimento
de famílias sem terra e aumento da insegurança alimentar, ou seja, a perda das
maiores conquistas da nossa Independência Nacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Senhora Presidente Dilma Rousseff, a solidariedade entre os
povos moçambicano e brasileiro vem desde os difíceis tempos de luta de
libertação nacional, passando pela reconstrução nacional durante e após os 16
anos de guerra que Moçambique atravessou. Mais do que ninguém, a Senhora
Presidente Dilma sofreu a opressão e foi vítima da ditadura militar no Brasil e
conhece o custo da liberdade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Actualmente, dois terços dos alimentos consumidos no Brasil
são produzidos por camponeses e camponesas e não pelas corporações que o
Governo Brasileiro está a exportar para Moçambique através do ProSavana.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Senhora Presidente Dilma Rousseff, como se justifica que o
Governo Brasileiro não dê prioridade ao Programa de Aquisição de Alimentos de
Moçambique, o qual nós camponeses e camponesas apoiamos e incentivamos?
Paradoxalmente, todos os meios financeiros, materiais e humanos, a vários
níveis, são alocados para o desenvolvimento do agronegócio promovido pelo
ProSavana. Como se justifica que a cooperação internacional entre o Brasil,
Moçambique e Japão que devia promover a solidariedade entre os povos
converta-se num instrumento de facilitação de transacções comerciais obscuras e
promova a usurpação de terras comunitárias que de forma secular usamos para a
produção de comida para a nação moçambicana e não só?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Senhor Primeiro-Ministro Shinzo Abe, o Japão, através da
JICA, durante décadas contribuiu para o desenvolvimento da agricultura e outros
sectores no nosso País. Repudiamos a actual política de cooperação do Governo
Japonês com Moçambique no sector agrário. Mais do que o investimento em mega
infra-estrutura no Corredor de Nacala para possibilitar o escoamento de
commodities agrícolas, através do Porto de Nacala, bem como o apoio financeiro
e humano ao ProSavana, entendemos que a aposta japonesa deve concentrar-se na
agricultura camponesa, a única capaz de produzir alimentos adequados em
quantidades necessárias para a população moçambicana, assim como promover um
desenvolvimento sustentado e inclusivo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Digníssimos representantes dos povos de Moçambique, Brasil e
Japão, vivemos uma fase da história marcada pela crescente demanda e expansão
de grandes grupos financeiros e corporativos transnacionais pela apropriação e
controlo de bens naturais em nível global, transformando-os em mercadoria e
assumindo-os como uma oportunidade de negócios.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Excelências, diante dos factos apresentados, nós, camponeses
e camponesas de Moçambique, famílias das comunidades rurais do Corredor de
Nacala, organizações religiosas e da sociedade civil, denunciamos e repudiamos
com urgência:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– A manipulação de informações e intimidação das comunidades
e organizações da sociedade civil que se opõem ao ProSavana, apresentando
alternativas sustentáveis para o sector agrário;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Os iminentes processos de usurpação de terras das
comunidades locais por corporações brasileiras, japonesas e nacionais; bem
assim de outras nações.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– O ProSavana fundamenta-se no aumento da produção e
produtividade baseada em monoculturas de exportação (milho, soja, mandioca,
algodão, cana de açúcar, etc), que pretende integrar camponeses e camponesas
nesse processo produtivo exclusivamente controlado por grandes corporações
transnacionais e instituições financeiras multilaterais, destruindo os sistemas
de produção da agricultura familiar;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– A importação das contradições internas do modelo de
desenvolvimento da agricultura brasileira para Moçambique.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Diante das denúncias atrás apresentadas, nós camponeses e
camponesas de Moçambique, famílias das comunidades rurais do Corredor de
Nacala, organizações religiosas e da sociedade civil solicitamos e exigimos uma
intervenção urgente de V.Excias Senhor Presidente de Moçambique, Senhora
Presidente do Brasil e Senhor Primeiro-Ministro do Japão, na qualidade de
mandatários legítimos dos vossos povos, com o objectivo de travar de forma
urgente a lógica de intervenção do Programa Prosavana que trará impactos
negativos irreversíveis para as famílias camponesas tais como:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– O surgimento de famílias e Comunidades Sem Terra em
Moçambique, como resultado dos processos de expropriações de terras e
consequentes reassentamentos;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Frequentes convulsões sociais e conflitos sócio-ambientais
nas comunidades ao longo do Corredor de Nacala, e não só;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Agravamento e aprofundamento da miséria nas famílias das
comunidades rurais e redução de alternativas de sobrevivência e existência;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Destruição dos sistemas de produção das famílias
camponesas e consequentemente a insegurança alimentar;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Aumento da corrupção e de conflitos de interesse;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Poluição dos ecossistemas, solos e recursos hídricos como
resultado do uso excessivo e descontrolado de pesticidas, fertilizantes
químicos e agrotóxicos;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Desequilíbrio ecológico como resultado de desmatamento de
extensas áreas florestais para dar lugar aos mega projectos de agronegócio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Assim, nós camponeses e camponesas, famílias das comunidades
do Corredor de Nacala, organizações religiosas e da sociedade civil nacionais
signatárias desta Carta Aberta manifestamos, publicamente, a nossa indignação e
repúdio contra a forma como o Programa ProSavana tem sido concebido e tende a
ser implementado nas nossas terras e comunidades do nosso País.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Defendemos o desenvolvimento da agricultura baseado em
sistemas de produção e não em produtos, ou seja, a não destruição da lógica
produtiva familiar que para além de questões económicas incorpora sobretudo a
lógica de ocupação de espaços geográficos, a dimensão social e antropológica,
que tem se revelado muito sustentável ao longo da história da humanidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os movimentos sociais e organizações signatárias desta Carta
Aberta dirigem-se à V.Excias Senhor Presidente Armando Guebuza, Senhora
Presidente Dilma Rousseff e Senhor Primeiro-Ministro Shinzo Abe, na vossa
qualidade de chefes de Governo e de Estado e legítimos representantes dos povos
de Moçambique, Brasil e Japão para requerer:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Que mandem tomar todas as medidas necessárias para
suspensão imediata de todas as acções e projectos em curso nas savanas
tropicais do Corredor do Desenvolvimento de Nacala no âmbito da implementação
do Programa ProSavana;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Que o Governo de Moçambique mande instaurar um mecanismo
inclusivo e democrático de construção de um diálogo oficial amplo com todos os
sectores da sociedade moçambicana, particularmente camponeses e camponesas,
povos do meio rural, comunidades do Corredor, organizações religiosas e da
sociedade civil com o objectivo de definir as suas reais necessidades,
aspirações e prioridades da matriz e agenda de desenvolvimento soberano;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Que todos os recursos humanos, materiais e financeiros
alocados ao Programa Prosavana sejam realocados na definição e implementação de
um Plano Nacional de Apoio a Agricultura Familiar sustentável (sistema
familiar), defendido há mais de duas décadas pelas famílias camponesas de toda
a República de Moçambique, com o objectivo de apoiar e garantir a soberania
alimentar de mais de 16 milhões de moçambicanos que têm na agricultura o seu
principal meio de vida;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Que o Governo moçambicano priorize a soberania alimentar,
agricultura de conservação e agroecológica como as únicas soluções sustentáveis
para a redução da fome e promoção da alimentação adequada;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Que o Governo moçambicano adopte políticas para o sector
agrário centradas no apoio à agricultura camponesa, cujas prioridades
assentam-se no acesso ao crédito rural, serviços de extensão agrária, sistemas
de irrigação, valorização das sementes nativas e resistentes às mudanças
climáticas, infra-estruturas rurais ligadas a criação de capacidade produtiva e
políticas de apoio e incentivo à comercialização rural;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Finalmente e em função do enunciado acima, nós camponeses e
camponesas moçambicanas, famílias das comunidades rurais do Corredor de Nacala,
organizações religiosas e da sociedade civil exigimos uma cooperação entre os
Países assente nos interesses e aspirações genuínas dos povos; uma cooperação
que sirva para a promoção de uma sociedade mais justa e solidária.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sonhamos com um Moçambique viável e melhor, onde todos os
moçambicanos e moçambicanas possam sentir-se filhos desta terra, unidos e
engajados na construção de um Estado cuja soberania emana e reside no Povo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Maputo, aos 28 de Maio de 2013</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"><b>Organizações/movimentos sociais moçambicanas signatárias:</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1. Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades
Rurais (ADECRU)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2. Associação de Apoio e Assistência Jurídica as Comunidades
(AAAJC) -Tete</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3. Associação Nacional de Extensão Rural (AENA)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4. Associação de Cooperação para o Desenvolvimento (ACOORD)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
5. AKILIZETHO-Nampula</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
6. Caritas Diocesana de Lichinga-Niassa</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
7. Conselho Cristão de Moçambique (CCM)- Niassa</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
8. ESTAMOS – Organização Comunitária</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
9. FACILIDADE-Nampula</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
10. Justiça Ambiental/Friends of The Earth Mozambique</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
11. Fórum Mulher</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
12. Fórum das Organizações Não Governamentais do Niassa
(FONAGNI)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
13. Fórum Terra-Nampula</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
14. Fórum das Organizações Não Governamentais de Gaza (FONG)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
15. Kulima</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
16. Liga Moçambicana de Direitos Humanos-LDH</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
17. Livaningo</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
18. Organização para Desenvolvimento Sustentável
(OLIPA-ODES)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
19. Organização Rural de Ajuda Mútua (ORAM)-Delegação de
Nampula</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
20. Organização Rural de Ajuda Mútua (ORAM)- Delegação de
Lichinga-Niassa</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
21. Plataforma Provincial da Sociedade Civil de Nampula</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
22. Rede de Organizações para o Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (ROADS) Niassa</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
23. União Nacional de Camponeses-UNA</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"><b>Organizações/movimentos sociais internacionais subscritoras:</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1. Amigos da Terra Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2. Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3. Associação Brasileira de ONGs (Abong )</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4. Association for the Taxation of Financial Transactions
for the Aid of Citizens (ATTAC)-</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
5. Africa Japan Forum (AJF)-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
6. Alternative People’s Linkage in Asia (APLA)-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
7. Association of Support for People in West Africa (SUPA)
-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
8. Central Única dos Trabalhadores (CUT) -Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
9. Comissão Pastoral da Terra (CPT)-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
10. Comissão Pastoral da Terra – MT-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
11. Confederação Nacional de Trabalhadores de Agricultura
(CONTAG)-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
12. FASE – Solidariedade e Educação-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
13. Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar
(FETRAF) Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
14. Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
15. Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento
(FORMAD)-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
16. Fórum de Direitos Humanos e da Terra do Mato Grosso
(FDHT-MT) -Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
17. Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança alimentar e
Nutricional (FBSSAN)-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
18. Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
19. Fórum de Lutas de Cáceres – MT-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
20. GRAIN International</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
21. Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e
Arte (GPEA/UFMT) -Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
22. Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e
Arte (GPEA/UFMT) -Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
23. Grupo raízes-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
24. Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS)
-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
25. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Económicas
(Ibase) -Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
26. Instituto Caracol (iC) -Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
27. Instituto de Estudos Socioeconómicos do Brasil (Inesc)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
28. Japan International Volunteer Center (JVC)-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
29. Justiça Global-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
30. La Via Campesina- Região África 1</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
31. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
32. Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM)
-Uruguai</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
33. Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) – Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
34. Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA) -Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
35. – Mozambique Kaihatsu wo Kangaeru Shiminno Kai – Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
36. Network for Rural-Urban Cooperation – Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
37. ODA-Net – ODA Reform Network – Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
38. Rede Brasileira Pela Integração dos Povos (REBRIP)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
39. Rede Axé Dudu-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
40. Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental
(REMTEA)-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
41. Sociedade fé e vida-Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
42. Vida Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"><b>Subscrições individuais nacionais e internacionais</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1. Aya Yaehata – Nippon University-</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2. Ayako Koike – WE21 Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3. Aki Miyanishi – Japan International Volunteer Center</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4. Ayako Fujii – WE21 Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
5. Bunjiro Hara</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
6. Dr. Sayaka FUNADA-CLASSEN, Tokyo University of Foreign
Studies-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
7. Dr. Makiko Sakai – Tokyo University of Foreign Studies,
Senior Lecturer-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
8. Dr. Tatsuo Hayashi – AJF, President-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
9. Daisuke Tsubouchi-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
10. Eri Sakuma-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
11. Emi Yahiro- Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
12. Fumiko Hakoyama -Japao</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
13. Hiroaki Nagaoka – Community Action Organisation
Development, Chairperson</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
14. Hirano Masahito – Japan International Volunteer
Center-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
15. Hiroshi Taniyama – Japan International Volunteer
Center-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
16. Igor Fuser: Professor da Universidade Federal do ABC
(UFABC), São Bernardo do</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Campo, Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
17. Izumi Koide – Tokyo University of Foreign Studies-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
18. Jacques Depelchi</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
19. Kazushi Matsumoto-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
20. Keito Fukaya – Tokyo University of Foreign Studies-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
21. Kumiko Makino-Yamashita (Ms)Tokyo, Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
22. Kazuhito Suga – Research & Action for Community
Governance-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
23. Kazuo Tsurumi-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
24. Kami Madoka – Tokyo University of Foreign Studies-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
25. Kanako Hishizaki -Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
26. Kyoko Matsui – Keio University-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
27. Maria de Lourdes Torcato: Maputo – Moçambique</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
28. Mariko HAYASHI-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
29. Miki Tetsuka – Utsunomiya University-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
30. Misa Kanegae – Meijigakuin University-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
31. Masako Yonekawa – Rikkyo University-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
32. Mamoru Mozumi – Africa Japan Forum-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
33. Mamiko Yoshizawa – APLA-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
34. Miyuki Otomo – Yokohama de TICAD wo Kangaeru Kai-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
35. Miyuki Takatoshi Hasebe – Japan International Volunteer
Center-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
36. Mitsutaka Hirano – SJF-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
37. Madoka Kami-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
38. Masato Aso-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
39. Mizuki Sano – Tsuda College-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
40. Noriko Hirose – Japan International Volunteer
Center-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
41. Naoko Tsuyama – Africa Japan Forum / G-CAP Japan,
Chairperson-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
42. Naoko Watanabe – JVC, South Africa Program Officer-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
43. Naomi Kumazawa -Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
44. Nahoko Inada-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
45. Osamu Tsuchida-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
46. Prof. Dr. Masao Yoshida_Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
47. Prof. Makoto Katsumata – Meijigakuin Univercity,
Professor-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
48. Prof. Minoru Obayashi-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
49. Rina Hirano – Tokyo University of Foreign Studies-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
50. Ryota Takahashi – University of Tsukuba-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
51. Saito Ryoichiro – Africa Japan Forum-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
52. Sayaka Arimatsu-Tamatsukuri, Chuo-ku, Osaka-shi,
Japan-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
53. Saki Yamauchi – Tsuda College-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
54. Shigeta Yuko – WE21 Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
55. Sumiko Yamanobe -Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
56. Susumu Sunaoshi – ATTAC Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
57. Syunsuke Imaizumi-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
58. Syuji Hisano – Kyoto University-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
59. Takahiro Utsumi – Development consultant-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
60. Takeshi Fujii – Japan International Volunteer Center,
member-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
61. Takaharu Miyashita – Consultant-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
62. Tomari – Biomass Industrial Society Network-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
63. Tomonori Shimoda – Japan International Volunteer
Center-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
64. Tsuyoshi Ito – ICNET LIMITED-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
65. Tomaso Fernando-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
66. Yasuo Aonishi – Centro de Acción para el Desarrollos
Derecho-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
67. Wakiko Yoneda – Obirin University-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
68. Yawara Suzuki – Tokyo University of Foreign
Studies-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
69. Yoko Akimoto – ATTAC Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
70. Yuki Morita – WE21 Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
71. Yoshiaki Nishikawa – Ryukoku University, Professor-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
72. Yuko Nakano-Japan</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b>
</b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>PS do Viomundo</b>: A ideia de que o Brasil está pagando sua
“dívida histórica” com a África, repetida inclusive por gente de esquerda, é
conversa para boi dormir. O Brasil está se engajando na nova “corrida pela
África” com a mesma lógica de outros competidores, ou seja, a defesa de
interesses econômicos do capitalismo transnacional associado a grupos
econômicos brasileiros.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Extraído de <a href="http://www.viomundo.com.br/denuncias/prosavana.html" target="_blank">Viomundo</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Para mais:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O <a href="http://www.undp.org.br/Extranet/SAP%20FILES/MM/2011/14740/PROSAVANA-TEC%20-%20RESUMO%20EXECUTIVO.pdf" target="_blank">Resumo Executivo do Projeto na página da ONU - PNUD</a> (Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento: PNUD Brasil) - arquiuvo PDF </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.abong.org.br/notas_publicas.php?id=6219" target="_blank">ABONG</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.fase.org.br/v2/pagina.php?id=3837" target="_blank">FASE</a> </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://noticias.pt.msn.com/organiza%C3%A7%C3%B5es-mo%C3%A7ambicanas-apelam-a-mo%C3%A7ambique-brasil-e-jap%C3%A3o-para-travarem-projeto-prosavana" target="_blank">Notícias PT MSN</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.undp.org.br/Extranet/SAP%20FILES/MM/2011/14740/PROSAVANA-TEC%20-%20RESUMO%20EXECUTIVO.pdf" target="_blank"><img border="0" height="262" src="http://2.bp.blogspot.com/-LcotmVc4RXg/UaoVD2Yfg4I/AAAAAAAACnI/Lkxq5CRSPFo/s320/Captura+de+tela+2013-06-01+a%CC%80s+12.32.32.png" width="320" /></a></div>
<br /></div>
Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-72582728976780075362012-11-21T10:20:00.002-02:002012-11-21T10:34:59.249-02:00Mandela tem rosto nas novas notas sul-africanas<div style="font-family: Times; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: 12pt;">Mandela: o rosto da tolerância e das novas notas sul-africanas</span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: 12pt;"><br />06/11/2012<u></u> 16:06 CET</span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-oYtLmh0RUnY/UKzF0V1_1TI/AAAAAAAACC0/W-PRpaBtmDY/s1600/Picture+4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="155" src="http://2.bp.blogspot.com/-oYtLmh0RUnY/UKzF0V1_1TI/AAAAAAAACC0/W-PRpaBtmDY/s320/Picture+4.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: 12pt;">De um lado o rosto Nelson
Mandela, do outro a imagem dos cinco grandes do reino animal africano.<br /><br />São
assim, a partir de hoje as notas, de 10, 20, 50, 100 e de 200 rands na África
do Sul. Uma homenagem ao primeiro presidente negro do país, hoje com 94 anos.<br /><br />A
governadora do Banco da Reserva foi a primeira a utilizar as notas numa loja em
Pretória.<br /><br />“Gosto,
gosto das cores. São cores sul-africanas, são quentes e luminosas” afirma um
homem.<br /><br />“Estamos
contentes porque Nelson Mandela nos ajudou e nos ensinou muitas coisas.
Gostamos de Mandela e estamos felizes com estas notas” refere uma mulher.</span><br />
<br />
<span style="font-size: 12pt;">Símbolo de tolerância e da luta anti-apartheid, Mandela disse estar emocionado com esta homenagem.</span><br />
<br />
<span style="font-size: 12pt;">Estraído de <a href="http://pt.euronews.com/2012/11/06/mandela-o-rosto-da-tolerancia-e-das-novas-notas-sul-africanas/" target="_blank">Euronews </a></span><br />
<div style="font-family: Times; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-guCOX68_ISw/UKzEarjYNuI/AAAAAAAACCM/-Aek6m041JQ/s1600/Picture+3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="76" src="http://2.bp.blogspot.com/-guCOX68_ISw/UKzEarjYNuI/AAAAAAAACCM/-Aek6m041JQ/s320/Picture+3.png" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Dw159pNJ6hk/UKzE90PhLsI/AAAAAAAACCU/Q3hqR8uOeKw/s1600/Picture+5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="76" src="http://3.bp.blogspot.com/-Dw159pNJ6hk/UKzE90PhLsI/AAAAAAAACCU/Q3hqR8uOeKw/s320/Picture+5.png" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-7gzuG5RT-64/UKzFL_Y1H_I/AAAAAAAACCc/aQ8O8X44Dx4/s1600/Picture+6.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="77" src="http://1.bp.blogspot.com/-7gzuG5RT-64/UKzFL_Y1H_I/AAAAAAAACCc/aQ8O8X44Dx4/s320/Picture+6.png" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-N_qiJU-Bboc/UKzFYvtvRDI/AAAAAAAACCk/9muX-RkqxOg/s1600/Picture+7.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="78" src="http://4.bp.blogspot.com/-N_qiJU-Bboc/UKzFYvtvRDI/AAAAAAAACCk/9muX-RkqxOg/s320/Picture+7.png" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-5hmzaLIChos/UKzFlc861cI/AAAAAAAACCs/CYj8hKllMkM/s1600/Picture+8.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="80" src="http://1.bp.blogspot.com/-5hmzaLIChos/UKzFlc861cI/AAAAAAAACCs/CYj8hKllMkM/s320/Picture+8.png" width="320" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /><span style="font-size: 12pt;"></span>
<span style="font-size: 12pt;">Fonte das imagens das notas: Banknotes, ZA</span><br />
</div>
</div>
<span style="font-size: 12pt;">
</span><span style="font-size: 12pt;">
</span></div>
</div>
</div>
</div>
Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-42606412906507949992011-11-25T17:18:00.001-02:002011-11-25T17:32:55.520-02:00Homem pré-histórico sabia pescar em águas profundas<div style="text-align: justify;">
<style>
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</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Homem pré-histórico sabia pescar em águas profundas</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br />
25/11/2011 - às 16h42<br />
Extraído de <a href="http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2011/11/25/homem-pre-historico-sabia-pescar-em-aguas-profundas/">JB Online</a>
</div>
<div style="text-align: right;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />Arqueólogos australianos encontraram <b>evidências de que os humanos
pré-históricos que viveram 42.000 anos atrás dominavam a arte da pesca em águas
profundas</b>, revelaram estudiosos esta sexta-feira.<br />
<br />
Eles também encontraram o <b>anzol mais antigo do mundo, feito de conchas</b> e com
antiguidade estimada <b>entre 23.000 e 16.000 anos</b>, durante <b>escavações na caverna
Jerimalai, no Timor-Leste</b>.<br />
<br />
As descobertas, publicadas na última edição da <i><b>revista Science</b></i>, se baseia no
trabalho da professora <b>Sue O''Connor, da Universidade Nacional da Austrália</b>.<br />
<br />
Segundo a cientista, elas demonstram que o homem pré-histórico tinha
<b>habilidades marítimas de alto nível e, portanto, a tecnologia necessária para
fazer as travessias marinhas que lhe permitiram chegar à Austrália</b>.<br />
<br />
"<i><b>O local que estudamos possui mais de 38.000 ossos de pescado de 2.843
espécimes de peixes com cerca de 42 mil anos</b></i>", disse O''Connor, que
afirmou que muitos dos espécimes encontrados são de animais de águas profundas.<br />
<br />
"<b><i>O que o sítio do Timor-Leste nos mostrou é que os humanos remotos das
ilhas do Sul da Ásia tinham habilidades marítimas impressionantemente
avançadas</i></b>", acrescentou.<br />
<br />
"Eram especialistas em apanhar tipos de peixes que seriam difíceis mesmo
nos dias de hoje, como o atum. É uma descoberta muito excitante", emendou.<br />
<br />
Um anzol também foi encontrado no sítio, mas O''Connor disse ser improvável que
tenha sido usado na pesca em águas profundas.<br />
<br />
"Nós acreditamos que este seja o exemplo mais remoto conhecido de um anzol
de pesca e mostra que nossos ancestrais eram artesãos habilidosos, além de
pescadores", afirmou.<br />
<br />
"Os anzóis não parecem propícios para a pesca pelágica, mas é possível que
outros tipos de anzóis fossem fabricados naquela época", acrescentou.<br />
<br />
<b>
O que ainda se desconhece é exatamente como este povo antigo conseguia apanhar
peixes rápidos e de águas profundas</b>. O atum pode ser pego com redes ou
carretilhas, explicou O''Connor.<br />
<br />
"Instrumentos simples para reunir os peixes também podem ser usados para
atrai-los. Assim, eles podem ser pegos usando redes ou anzóis", explicou.<br />
<br />
"<i><b>De qualquer forma, parece certo que este povo usava tecnologia bem
sofisticada e embarcação para pescar além da costa</b></i>", acrescentou.<br />
<br />
Ela disse ainda que as descobertas devem lançar luz sobre como os primeiros
habitantes da Austrália chegaram ao continente, com a implicação de que barcos
adequados para navegar em alto-mar tenham sido usados para a pesca em águas
profundas.<br />
<br />
"Sabemos há algum tempo que nossos ancestrais, na Austrália, precisaram
ter sido capazes de viajar centenas de quilômetros no mar porque chegaram à
Austrália há pelo menos 50.000 anos", disse O''Connor.<br />
<br />
"Quando vemos as embarcações que os aborígenes australianos usaram na
época do contato com os europeus, no entanto, eram muito simples, como balsas
ou canoas", afirmou.<br />
<br />
"Assim, como as pessoas chegaram aqui tão cedo sempre foi intrigante.
Estas novas descobertas da caverna Jerimalai avançam na solução deste
enigma", acrescentou.<br />
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.blogger.com/goog_1301308411" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="http://2.bp.blogspot.com/-MikEpDJE07E/Ts_sruTzMJI/AAAAAAAAB08/zLk6-wx-hfA/s320/Timor-Leste.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://asiaeoceaniaric.blogspot.com/2011/04/desconforto-politico-entre-australia-e.html">Referências de 2011</a></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-76554337557101120452011-11-12T21:17:00.001-02:002011-11-12T21:34:29.937-02:00Técnica inovadora extrai água potável da neblina<i><b><br />
Comunidades africanas reaproveitam água de neblina contra escassez</b></i><br />
<br />
02 / 11 / 2011<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Comunidades da <b>África do Sul</b> que sofrem com a escassez de água estão utilizando
uma <b>técnica inovadora pra obter água potável para o consumo: aproveitam a
neblina para extrair litros de água.</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em paisagens montanhosas e com clima úmido, como na <b>cidade</b> <b>Tshiavha</b>, <b>a água da
neblina é coletada por um sistema usado nos Andes e no Himalaia</b>. <b>Uma malha é
esticada e canos são colocados logo abaixo para que as gotas caiam em um
reservatório</b>.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-mOtayD8xhu0/Tr8Bnq4LK5I/AAAAAAAABw0/nNPEAb5EoLU/s1600/Picture+1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="http://1.bp.blogspot.com/-mOtayD8xhu0/Tr8Bnq4LK5I/AAAAAAAABw0/nNPEAb5EoLU/s320/Picture+1.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
Na cidade sul-africana, <b>as redes foram montadas em escolas e levam um pouco de
alívio à região</b>. Com a previsão dos especialistas de que <b>a África Austral
ficará mais seca e mais quente nas próximas quatro décadas</b>, <b style="color: #cc0000;">estratégias como
esta têm atraído novos olhares</b>, enquanto a África do Sul se prepara para sediar
a próxima rodada de negociações climáticas da ONU, no final do mês.</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<b><br />Sacia a sede</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b>Montadas em 2007, <b>com a ajuda de uma universidade local</b>, as
redes coletoras de neblina garantem <b>até 2.500 litros de água em um dia bom</b>. “<b>A
água é limpa e segura, e não contém produtos químicos</b>”, afirmou Lutanyani
Malumedzha, diretor da escola fundamental de Tshiavha.<br />
<br />
Segundo Malumedzha, <b>o acesso à água limpa melhorou significativamente a saúde
das crianças da escola e reduziu o surto de doenças hídricas</b>. “As crianças
costumavam levar suas próprias garrafas d’água para a escola, durante os meses
secos e quentes. A água, retirada de poços lamacentos, era inadequada ao
consumo humano”, disse Malumedzha.<br />
<br />
<b>Em algumas áreas, comunidades compartilham a água potável com o gado</b>. Embora a
qualidade deste líquido na África do Sul seja considerada uma das melhores do
mundo, comunidades rurais estão muito atrasadas quando se trata de água
corrente. “<b>Aprendemos a valorizar a água e a tratá-la como uma commodity
preciosa</b>”, explicou Malumedza.<br />
<br />
“Nenhuma gota é desperdiçada. Parte dela vai para lá”, acrescentou, apontando
para uma horta que abastece a escola com alimentos. “<b>Uma alternativa com boa
relação custo-benefício</b>” – Malumedza explicou que o [sistema] <b>dispensa
equipamentos eletrônicos e requer pouca manutenção</b>.</div>
<div style="text-align: center;">
<b>
<br />Alternativa à seca</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b>Como se trata de um país relativamente seco, a água é
escassa na África do Sul e áreas remotas sem infraestrutura são as mais
afetadas pelas mudanças no padrão climático.<br />
<br />
“Esta é uma alternativa com boa relação custo-benefício, que pode ser explorada
de forma eficiente, em vista dos desafios hídricos que o país enfrenta”,
explicou Liesl Dyson, pesquisadora da Universidade de Pretória.<br />
<br />
A província de Limpopo, ao norte, na fronteira com Botsuana, Zimbábue e
Moçambique, onde fica o famoso Parque Nacional Kruger, é uma das regiões mais
quentes do país. Mas este é um dos poucos lugares do país com um clima propício
para a coleta de neblina. “A neblina apenas não é suficiente, também é
necessário <b>vento</b> para soprá-la”, explicou Dyson.<br />
<br />
“<b>Não ajuda muito se a neblina apenas se concentrar nas montanhas, sem se
mover</b>”, acrescentou. Segundo ela, o sistema foi usado em algumas áreas na costa
oeste e no Transkei, província do leste do Cabo.<br />
<br />
De acordo com o Conselho para a Pesquisa Industrial e Científica, a África do
Sul tem um índice pluviométrico anual de 490 milímetros, a metade da média
mundial. Mesmo sem considerar os efeitos das mudanças climáticas, espera-se que
a África do Sul enfrente escassez hídrica em 2025 e há planos de construir uma
nova represa em Lesoto para levar mais água ao país.<br />
<br />
(Fonte: <a href="http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/comunidades-africanas-reaproveitam-agua-de-neblina-contra-escassez.html">Globo</a> Natureza)</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Extraído de <a href="http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2011/11/02/76343-comunidades-africanas-reaproveitam-agua-de-neblina-contra-escassez.html">Ambiente Brasil</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-25814869982524553052011-09-20T21:40:00.001-03:002011-09-20T21:42:23.345-03:00Egito: melhor destino turístico africano 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-plQenC-UXu8/Tnkxf34NiLI/AAAAAAAABt8/lHIMTplE0aA/s1600/piramides_Gizeh.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<b>Egito conquista título de melhor destino turístico africano</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i>As pirâmides egípcias de Gizeh venceram também um outro prémio para o país na categoria de “Melhor Atração Turística de África.</i><br />
<br />
Da Redação, com Panapress<br />
<br />
<b>Cairo</b> – O Egito conquistou o <b>troféu de “Melhor Destino Turístico de África” </b>anunciado ontem (19 setembro 2011) durante o <b>Festival Óscar para o Turismo Internacional nos Estados do Oceano Índico e de África</b>, realizado na cidade balnear egípcia de Charm El Cheikh. <br />
<br />
Neste mesmo festival que contou com ampla cobertura jornalística, cerca de 200 repórteres e órgãos de imprensa internacionais, <b>as pirâmides egípcias de Gizeh venceram também um outro prémio para o país na categoria de “Melhor Atração Turística de África”</b>.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-plQenC-UXu8/Tnkxf34NiLI/AAAAAAAABt8/lHIMTplE0aA/s1600/piramides_Gizeh.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-plQenC-UXu8/Tnkxf34NiLI/AAAAAAAABt8/lHIMTplE0aA/s320/piramides_Gizeh.jpg" width="301" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYqQ6SKzNZtuMkf0nUILCGtL_kGmmCZpPN-BXssIKkH_gcT-idfw1eFOjtYjoGMkykaqo2MDxVLz_VH41atSKbTsDC756yZ_nca23Q8nLFyH3z_tVT8uCbdj9cfT3NMAnmhtayqg/s1600/piramides_Gizeh-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Hesham Zaazoua, primeiro adjunto do ministro egípcio do Turismo, declarou após o evento, que considera estes prémios como de grande importância para o seu país, no momento em que o seu Governo está engajado em reintegrar o Egito no mapa do turismo internacional depois da revolução de 25 de janeiro deste ano.<br />
<br />
Para Zaazoua, estas distinções mostram que o Egito continua a ser um destino turístico viável e atrativo. <br />
<br />
O turismo egípcio foi duramente atingido pela crise política e securitária que abalou o país na sequência da revolução de 25 de janeiro.</div>
<br />
Extraído de <a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?canal=406">África21digital</a><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYqQ6SKzNZtuMkf0nUILCGtL_kGmmCZpPN-BXssIKkH_gcT-idfw1eFOjtYjoGMkykaqo2MDxVLz_VH41atSKbTsDC756yZ_nca23Q8nLFyH3z_tVT8uCbdj9cfT3NMAnmhtayqg/s1600/piramides_Gizeh-2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYqQ6SKzNZtuMkf0nUILCGtL_kGmmCZpPN-BXssIKkH_gcT-idfw1eFOjtYjoGMkykaqo2MDxVLz_VH41atSKbTsDC756yZ_nca23Q8nLFyH3z_tVT8uCbdj9cfT3NMAnmhtayqg/s320/piramides_Gizeh-2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-74468797676454563352011-07-10T22:12:00.007-03:002011-07-10T22:39:51.170-03:00Balanço de ações bem intencionadas 10 anos depois<span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><div style="text-align: justify;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-9TW5ZDHMKO0/Sx5hYts1nKI/AAAAAAAAAiM/_sPyqNvuO0A/s800/Africa_struggle.PNG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 233px; height: 281px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/-9TW5ZDHMKO0/Sx5hYts1nKI/AAAAAAAAAiM/_sPyqNvuO0A/s800/Africa_struggle.PNG" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;">A África está vencendo suas aflições?</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Anselmo Otavio*</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 153);">10/07/2011</span><br /><br />Neste mês de julho de 2011 (Chabal, 2002) o chamado <span style="font-style: italic;">The New Partnership for Africa’s Development (NEPAD)</span> – um dos principais programas de desenvolvimento africano – estará completando dez anos de existência. Fruto da fusão de três programas voltados para o desenvolvimento africano – o <span style="font-style: italic;">“Millennium Partnership for the African Recovery Programme”</span>, o <span style="font-style: italic;">“Omega Plan for Africa”</span> e o <span style="font-style: italic;">“Compact for African Recovery”</span> (Waal, 2002) o NEPAD, em suma, busca “<span style="font-style: italic;">to eliminate poverty and to achieve a sustainable path of growth and development on the continent</span>” (Funke: Nsouli, 2003).<br /><br />Para isso, <span style="font-weight: bold;">o NEPAD possui sete principais iniciativas que deveriam ser realizadas</span>, as quais giram em torno da <span style="font-style: italic;">Peace, Security, Democracy and Political Governance, Human Bridging the Infrastructure Gap, Economic and Corporate Governance, Market Access Capital Flows, Resources Development, e Environment</span> (Ross, 2002). <span style="font-weight: bold;">Contudo, é perceptível que grande parte das metas estabelecidas</span> pelo <span style="font-style: italic;">The New Partnership for Africa’s Development</span> <span style="font-weight: bold;">não foram alcançadas</span>. Dessa forma, <span style="font-weight: bold;">este artigo busca realizar um balanço referente às expectativas geradas pela criação do NEPAD e o que de fato ocorreu durante estes dez anos de sua existência</span>.<br /><br />De acordo com Gilley (2010), pode-se dizer que as metas buscadas pelo NEPAD encontram-se relacionadas à política e à economia. <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">No que diz respeito à política</span>, era esperado que a África continuasse com o processo de democratização, este que, desde a década de 1980, era caracterizado pela valorização das eleições multipartidárias e pela liberdade de expressão (Chabal, 2002). Inclusive, foi através deste movimento que grande parte dos lideres africanos, que construíram o NEPAD, chegaram ao poder de seus países.<br /><br />Todavia, no decorrer destes dez anos, o <span style="font-style: italic;">The New Partnership for Africa’s Development</span>, não conseguiu vencer a corrupção e o nepotismo, os quais ainda perduram no continente (Gilley, 2010). Este fracasso pode estar relacionado à desvalorização da democracia, pois, “[since] 2005, however, Africa has witnessed four consecutive years of overall democratic decline” (Gilley; 2010). Além disso, é perceptível que a África vem passando por uma situação política em que os governos surgidos pelo movimento de crescente democratização do continente estão buscando perpetuarem-se no poder e, em contrapartida, os antigos governantes africanos, estes surgidos no pós-independência e que se mantinham no poder através de ditaduras, também estão buscando retornar ao poder. (Gilley, 2010).<br /><br />Se no plano político o NEPAD não alcançou as metas desejadas, pode-se dizer que <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">na esfera econômica</span> seus objetivos também não se materializaram. Como é sabido, o <span style="font-style: italic;">The New Partnership for Africa’s Development</span> buscava “the adoption of sound macroeconomic policy frameworks and improved economic and corporate governance” (Waal, 2002), e, a partir desta realização, pregava-se “to achieve and sustain the targeted growth at real GDP of some 7 percent a year that is needed to reduce by half the population living in extreme poverty by 2015” (Funke: Nsouli, 2003).<br /><br />Para a conquista e manutenção do crescimento anual de 7% ao ano do Produto Interno Bruto (PIB) africano, os lideres deste continente compreendem ser necessário a participação das grandes economias mundiais, pois, “[the] development challenge to reduce poverty requires a comprehensive strategy not only based on the efforts of African countries themselves but also on increased international financial assistant” (Funke: Nsouli, 2003). Dessa forma, era esperado que houvesse uma troca, isto é, os países desenvolvidos entrariam com o aumento de capital externo para a África, enquanto os africanos se adaptariam ao neoliberalismo. Isso fica claro pois, <span style="font-weight: bold;">mesmo possuindo um discurso africanista, o NEPAD “aceita o discurso globalista liberal” </span>(Döpcke, 2002) e acredita que o desenvolvimento está relacionado ao <span style="font-style: italic;">good governance</span> (Chabal, 2002).<br /><br />Todavia, embora “[the] G-8 and the International Financial Institutions (IFIs) have welcomed the NEPAD and expressed their commitment to establishing enhanced partnerships with African countries” (Funke; Nsouli, 2003), <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">é fato que, durante o período analisado, os países desenvolvidos perderam o interesse em auxiliar o continente africano em minimizar suas aflições.</span> (Gilley, 2010). Reflexo desta secundarização das mazelas africanas foi a diminuição da ajuda externa advinda das principais economias mundiais, queda na taxa de crescimento do PIB africano e baixo progresso na realização das metas relacionadas à Educação e a Saúde (Gilley, 2010). Além disso, é perceptível o crescimento da taxa de desemprego em diversos países africanos e também o aumento do trabalho informal, refletindo nos dias atuais para “over 70 percent of non-agricultural employment and 42 percent of Africa’s GDP” (Gilley, 2010).<br /><br />Em suma, a parceria entre “o vínculo inseparável entre democracia, direitos humanos, paz e governabilidade (<span style="font-style: italic;">good governance</span>), de um lado, e o desenvolvimento econômico de outro” (Döpcke, 2002), durante estes dez anos de existência do NEPAD, <span style="font-weight: bold;">não trouxe a realização das metas esperadas pelos africanos, e também, dificilmente as metas almejadas para 2015 serão realizadas</span>. <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">O problema estaria no neoliberalismo? No desinteresse das grandes potências com relação ao desenvolvimento do continente africano? Ou o problema estaria relacionado à busca incessante de diversos lideres africanos em perpetuarem-se no poder?</span> De fato são questões complexas, mas que, direta ou indiretamente, podem estar relacionadas ao, até então, fracasso do <span style="font-style: italic;">The New Partnership for Africa’s Development</span>.<br /><br /><br />Bibliografia Consultada<br /><br />CHABAL. Patrick. (2002) <span style="font-style: italic;">The quest for good government and development in África: is NEPAD the answer?</span> Disponível em: [<a href="http://www.jstor.org/pss/3095884">http://www.jstor.org/pss/3095884</a>]. Acesso em: 22/03/2011<br /><br />DÖPCKE. Wolfgang. (2002) <span style="font-style: italic;">Há salvação para a África? Thabo Mbeki e seu New Partnership for African Development</span>. Disponível em: [<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-73292002000100006&script=sci_arttext&tlng=es">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-73292002000100006&script=sci_arttext&tlng=es</a>]. Acesso em: 05/01/2011<br /><br />FUNKE. Norbert, NSOULI. Salah M. (2003) <span style="font-style: italic;">The NEPAD: Opportunities and Challenges</span>. Disponível em: [<a href="http://www.imf.org/external/pubs/ft/wp/2003/wp0369.pdf">http://www.imf.org/external/pubs/ft/wp/2003/wp0369.pdf</a>]. Acesso em: 05/01/2011<br /><br />GILLEY. Bruce. (2010) <span style="font-style: italic;">The End of the African Renaissance</span>. Disponível em: [<a href="http://www.twq.com/10october/docs/10oct_Gilley.pdf">www.twq.com/10october/docs/10oct_Gilley.pdf</a>]. Acesso em: 05/01/2011<br /><br />ROSS. Herbert. (2002) <span style="font-style: italic;">Implementing NEPAD: A Critical Assessment</span>. Disponível em: [<a href="http://www.nsi-ins.ca/english/pdf/herbert.pdf">www.nsi-ins.ca/english/pdf/herbert.pdf</a>]. Acesso em: 18/03/2011<br /><br />WAAL. Alex De. (2002) <span style="font-style: italic;">What’s new in the “New Partnership for Africa’s Development?</span> Disponível em: [<a href="http://www.sarpn.org.za/NEPAD/dewaal/dewaal.pdf">www.sarpn.org.za/NEPAD/dewaal/dewaal.pdf</a>]. Acesso em: 18/03/2011<br /><br /><br />* <span style="font-weight: bold;">Anselmo Otavio</span> é graduado em Relações Internacionais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP campus de Marília). (<a href="mailto:anselmo_otavio@yahoo.com.br">anselmo_otavio@yahoo.com.br</a>)<br /><br />Extraído de <a href="http://mundorama.net/2011/07/10/a-africa-esta-vencendo-suas-aflicoes-por-anselmo-otavio/#more-8249">Mundorama.net</a><br /><br /><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-9TW5ZDHMKO0/Sx5hYts1nKI/AAAAAAAAAiM/_sPyqNvuO0A/s800/Africa_struggle.PNG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 233px; height: 281px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/-9TW5ZDHMKO0/Sx5hYts1nKI/AAAAAAAAAiM/_sPyqNvuO0A/s800/Africa_struggle.PNG" alt="" border="0" /></a><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-33184869266342299622011-05-18T18:17:00.006-03:002011-05-18T18:33:48.578-03:00Cuba apoia programas agrícolas em Cabo Verde<div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-oNUrESYGFIA/TdQ4vLchifI/AAAAAAAABiQ/JJpoGeX394A/s1600/bandeira_Cabo-Verde.gif"><img style="cursor: pointer; width: 152px; height: 101px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-oNUrESYGFIA/TdQ4vLchifI/AAAAAAAABiQ/JJpoGeX394A/s400/bandeira_Cabo-Verde.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608169819160545778" border="0" /></a><br /><br /></div><span style="font-weight: bold;">Cuba apoia programas agrícolas em Cabo Verde</span><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Da Redação, com Panapress</span> <span style="color: rgb(102, 102, 102);">África 21 – DF - 17/05/2011 - 19:15</span><br /><span style="font-weight: bold;">Praia</span> - Treze especialistas cubanos são esperados em breve em Cabo Verde para apoiar programas agrícolas de desenvolvimento rural e de segurança alimentar.<br /><br />Esta assistência deverá realizar-se ao abrigo de um acordo tripartido, que acaba de ser assinado, na cidade Praia, entre o Governo cabo-verdiano, Cuba e o Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).<br /><br />Os técnicos cubanos vão visitar as ilhas da Brava, do Fogo, de São Nicolau e de Santo Antão, onde, durante 18 meses, irão dar a sua contribuição na implementação dos dois programas.<br /><br /><a href="https://lh3.googleusercontent.com/_MDVJ9Ui1AE4/SihrbzLvmcI/AAAAAAAAANc/7UdwCdpB1r4/s800/cubaCbe.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 68px; height: 50px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/_MDVJ9Ui1AE4/SihrbzLvmcI/AAAAAAAAANc/7UdwCdpB1r4/s800/cubaCbe.png" alt="" border="0" /></a>O embaixador de Cuba em Cabo Verde, Narciso Socorro, considera que “o acordo é uma clara expressão do quanto se pode fazer na cooperação Sul/Sul”.<br /><br />“É a clara expressão de uma vontade política entre a FAO, Cabo Verde e Cuba”, realçou o diplomata cubano.<br /><br />Por sua vez, o secretário de Estado cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Luís Rocha, considera o acordo “fundamental” para a realização de um programa de assistência técnica de “grande importância”.<br /><br />“Cuba tem, ao longo dos últimos anos, apoiado Cabo Verde em vários outros setores, e é uma cooperação que tem sido extremamente útil dentro da substituição de especialistas, que muitas vezes não temos em muitas áreas, e também tem contribuído na formação direta de médicos e outros quadros”, referiu o governante.<br /><br />As relações de cooperação entre Cuba e Cabo Verde datam de 1976, um anos após a independência deste último, e abrangem sobretudo a área da Saúde, tendo passado pelo arquipélago quase 600 médicos cubanos de praticamente todas as especialidades.<br /><br />Atualmente, estão no país 36 profissionais cubanos, que trabalham nas diversas estruturas de saúde espalhadas pelas nove ilhas do arquipélago, estando a maior parte colocada nos hospitais centrais da Praia e de São Vicente.<br /><br />Além dos 36 médicos que trabalham na cooperação, existem no país vários outros médicos cubanos que, no final da sua missão, optaram por fixar residência em Cabo Verde, não regressando a Cuba. Destes desconhece-se o seu total, embora haja muitos casados com cabo-verdianas.<br /><br />No passado, Cuba também desenvolveu vários programas de cooperação no domínio da educação, com muitos estudantes cabo-verdianos a receberem formação superior em instituições de ensino cubanas.<br /><br />Extraído de <a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=11908312&canal=402">África 21 Digital</a><br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-26441577349875654622011-04-22T20:51:00.002-03:002011-04-22T20:56:16.001-03:00Angola e Brasil celebram convênio para gestão ambiental<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Ministério do Ambiente de Angola assina convênio com instituto brasileiro</span><br /><br />África 21 - DF<br />20/04/2011 - 08:00<br /><br /><span style="font-style: italic;">Numa primeira fase, o acordo permitirá a formação, em dois anos, de 20 técnicos na área da gestão ambiental.</span><br /><br />Da Redação, com Angop<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Luanda</span> - O Ministério do Ambiente de Angola e o Instituto Tecnológico Ambiental do Paraná (ITAPAR), no Brasil, assinaram terça-feira (19), em Luanda, um convênio para a formação de mestres nas áreas de gestão ambiental.<br /><br />A cerimônia de assinatura do convênio e o termo aditivo, feito pela assessora da ministra do Ambiente, Joaquina Braz Caitano, e pelo presidente do ITAPAR, Acêf Said, foi testemunhada pela embaixadora do Brasil em Angola, Ana Lucy Gentil Cabral Petersen, além da ministra Fátima Jardim.<br /><br />Numa primeira fase, o acordo permitirá a formação, em dois anos, de 20 funcionários públicos, selecionados em vários sectores, para melhor corresponderem aos desafios do país, face à importância e pertinência da problemática ambiental.<br /><br />O convênio e o termo aditivo rubricado, que conta também com a parceria da Fundação Eduardo dos Santos (FESA), estão inseridos nas estratégias das políticas públicas do Governo de Angola no que toca ao seu contributo e responsabilidade na preservação do planeta terra.<br /><br />A elevação da consciência ambiental sobre a proteção, preservação e conservação do ambiente, através de um conjunto de ações, estudo, investigação e outras medidas necessárias, com vista o alcance do desenvolvimento sustentável são, entre outras, estratégias pretendidas.<br /><br />Assim, as duas instituições comprometeram-se promover parcerias para o desenvolvimento sustentável e a concretização de ações de formação especializadas em vários domínios do ambiente.<br /><br />O ITAPAR é uma instituição brasileira de caráter técnico, cientifico e cultural vocacionada, para dentre outras tarefas que constituem o objeto social, a investigação e formação de quadros na área do ambiente.<br /><br />Na ocasião, a embaixadora do Brasil em Angola, Ana Lucy Petersen, disse ser do interesse do seu país ajudar Angola na formação de quadros nesta área de gestão ambiental.<br /><br />“A gestão ambiental é um novo ângulo que o Brasil tem o grande interesse de divulgar cada vez mais e este contacto vai permitir a criação de laços de formação das novas gerações e tenho a certeza que os quadros que serão por lá formados obterão conhecimentos que vão beneficiar ambos os povos e as futuras gerações”, referiu.<br /><br />Fonte: <a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=11801902&canal=407">África 21</a><br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-86174720745746916082011-03-28T01:27:00.009-03:002011-03-28T01:37:33.268-03:00Ali Farka Touré<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Ali Farka Touré</span><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 102);">abril 26, 2010</span>, por <a style="font-weight: bold;" href="http://somnegro.wordpress.com/2010/04/26/ali-farka-toure/">Som Negro</a><br /><br /><div style="text-align: center;"><a href="http://somnegro.files.wordpress.com/2010/04/ali-farka-toure.gif"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 291px; height: 155px;" src="http://somnegro.files.wordpress.com/2010/04/ali-farka-toure.gif" alt="" border="0" /></a><br /></div>Ali Ibrahim “Farka” Touré (31 de outubro de <span style="font-weight: bold;">1939 </span>– 7 de março de <span style="font-weight: bold;">2006</span>) foi um cantor e guitarrista maliano, e um dos mais renomados músicos do Continente Africano conhecido internacionalmente. Sua música é amplamente considerada como representando um ponto de intersecção da tradicional música de Mali e seu primo americano do norte, o blues. A crença de que este último é, de fato, historicamente derivado da primeira, reflete-se nas freqüentes citações de Martin Scorsese caracterizando o estilo de Touré como constituindo “o DNA do blues”.<br /><br />Nascido na aldeia de Kanau, às margens do rio Níger no região noroeste do Mali, sua família mudou-se para a aldeia vizinha de Niafunké quando ele ainda era uma criança, ele foi o décimo filho de sua mãe, mas o único a sobreviver. Em uma biografia sua feita por sua gravadora, Touré teria dado a seguinte explicação para o seu nome: “O nome que me foi dado foi Ali Ibrahim, mas é um costume no Mali, dar um apelido à criança se ela for de uma família em que outras crianças morreram”, meu apelido, “Farka”, foi escolhido por meus pais, quer dizer “burro”, um animal admirado pela sua tenacidade e obstinação”.<br /><br />Ele era descendente da antiga força militar conhecida como a Arma , e era etnicamente ligado à Songrai ( Songhai ) e Peul, povos do norte do Mali.<br /><br />Um dos mais bem sucedidos músicos Oeste Africano dos anos 90, Ali Farka Touré foi tantas vezes descrito como “o John Lee Hooker africano”, que eles provavelmente começaram a se irritar, tanto de Touré como Hooker. Há muito de verdade nesta comparação, no entanto, não é exatamente um insulto. O guitarrista, que também tocou outros instrumentos, como cabaça e bongôs, assim como Hooker (e outros bluesmen americanos como Lightnin ‘Hopkins) uma predileção para os vocais de baixa frequência e meios tons, muitas vezes tocando com acompanhamento mínimo.<br /><br />Touré tinha um estilo mais suave que Hooker. Ele cantou em vários idiomas africanos, e apenas ocasionalmente em inglês. Certa vez ele disse que suas músicas são “sobre educação, trabalho, amor e sociedade”, e se entre ele e Hooker há tantas semelhanças, provavelmente não é pelos ideais transmitidos em suas músicas, mas devido ao fato de ambos terem se inspirado muito nas tradições rítmicas e musicais africanas, herança de muitas gerações.<br /><br />Touré estava com quase 50 anos, quando ele chamou a atenção da crescente comunidade da World Music no Ocidente através de um auto-intitulado álbum no final dos anos 80. Nos anos seguintes, ele visitou frequentemente na América do Norte e a Europa, e gravou com freqüência, às vezes com contribuições de Taj Mahal e os membros do Chieftains. Em 1990, Touré afastou-se da música para se dedicar inteiramente à sua fazenda de arroz, mas foi convencido por seu produtor a pegar novamente o violão para gravar em 1994 “Talking Timbuktu”, no qual ele foi acompanhado por Ry Cooder. Foi seu trabalho mais bem recebido até aquele momento, o que lhe valeu um Grammy de Melhor Álbum de World Music, mas serviu também para provar que nem todas as colaborações musicais dos países em desenvolvimento têm de diluir os seus elementos não-ocidentais para conseguir uma ampla aceitação. No entanto, Touré afastou-se da música novamente para cuidar de sua fazenda.<br /><br />Sem gravar nada durante cinco anos, ele finalmente quebrou o silêncio em 1999 com Niafunké, descartando parcerias em favor de um retorno às suas raízes musicais. Então, por mais uma vez, Touré afastou-se dos palcos e estúdios. Em 2005, talvez em parte para manter seu nome familiar para os amantes da música, gravou (pela primeira vez em CD) Red & Green, dois álbuns de gravados no início dos anos 80, vendidos em uma só embalagem como um cd duplo. O CD Heart of the Moon também foi lançado em 2005. Touré morreu a 07 de marco de 2006, de câncer nos ossos, contra o qual ele havia lutado durante anos, porém, ele ainda conseguiu concluir um último álbum antes de morrer. Seu último álbum, foi lançado postumamente Savane, em julho de 2006.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ele foi classificado como o 76º na lista 100 Greatest Guitarists of All Time (100 Melhores Guitarristas de Todos os Tempos) da revista Rolling Stone</span>.<br /><br /><div style="text-align: center;"><a href="http://somnegro.files.wordpress.com/2010/04/capa-savane.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 326px; height: 326px;" src="http://somnegro.files.wordpress.com/2010/04/capa-savane.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Savane – The King of the desert blues singers – 2006</span><br /></div>__________<br /><br /><a href="http://africanmusic.org/artists/alifarka.html">Partial Discography:</a><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>Ali Farka Toure (Shanachie, CD)</li><li>Ali Farka Toure 1987 (World Circuit, UK) features 10 all-acoustic songs</li><li>The River 1989 (World Circuit, UK) guests include Rory Mcleod, Steve Williamson, and Chieftains Sean Keane and Kevin Conneff.</li><li>The Source 1992 (World Circuit, UK) guests include Taj Mahal, and tabla player Nitin Sawney.</li><li>Talking Timbuktu 1994 (Hannibal/World Circuit, UK/Rykodisk HNCD-1381) with Ry Cooder, this recording topped many indie charts within days of it's release. A definite must have.</li></ul><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-57332608145385278052011-02-18T15:25:00.006-02:002011-02-18T15:32:35.041-02:00Angola disponibiliza mais três mil bolsas de estudo internas<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Executivo angolano disponibiliza mais três mil Bolsas de estudo internas</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">18-02-2011</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Três mil novas bolsas de estudo internas do ensino superior privado e público, foram agora disponibilizadas pela Executivo angolano, anunciou Sexta – feira, 18/02, à RNA, a Direcção geral do Instituto Nacional de Bolsas de Estudo.</span><br /><br />O INAB informou que, a distribuição por Província, das bolsas será feita através de cotas.<br /><br /><a href="http://www.rna.ao/fotos/uni.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 180px; height: 194px;" src="http://www.rna.ao/fotos/uni.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">O pacote é direccionado aos estudantes de engenharia e medicina de todo país</span>, mas Luanda, será a maior beneficiada em termos de cotas, com 540 bolsas internas.<br /><br />Com estas 3 mil novas bolsas de Estudos internas, elevam-se para 9 mil, o número de bolsas disponibilizadas pelo Executivo angolano, desde 2008.<br /><br />Segundo dados avançados pelo Director geral do INAB, Jesus Baptista, o valor do investimento do Executivo angolano, está fixado nos Quatro biliões de Kwanzas.<br /><br /><br />“De acordo com um estudo de viabilidade, estas bolsas estão distribuídas por área de conhecimento, logo, àquelas áreas que terão uma aplicação de conhecimentos técnico, terão um número maior em relação as áreas com conhecimento em ciências sociais”, frisou, em exclusivo à RNA.<br /><br />Àquele responsável, sublinhou igualmente que as bolsas de estudo disponibilizadas pelo Executivo angolano vieram dar outro impulso a vida académica dos estudantes universitários, por tratar-se de um apoio social, e pontual do Governo.<br /><br />Quanto ao nível de aproveitamento é muito bom, rondando actualmente aos 91 por cento, com perspectivas de aumentar nos próximos tempos. Até ao momento muitos estudantes universitários já terminaram a sua formação e têm manifestado por escrito ao INAB, os seus agradecimentos pelo apoio do Executivo.<br /><br />De notar que, na Terça – feira, 22, o INAB, vai reunir-se com todas as Instituições superiores de ensino superior privadas e públicas.<br /><br />Extraído de <a href="http://www.rna.ao/canalA/noticias.cgi?ID=42237">RNA-AO</a><br />Foto <a href="http://www.rna.ao/fotos/uni.jpg">RNA-AO</a><br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-75084298395034494392010-12-21T15:25:00.000-02:002010-12-21T15:26:36.406-02:00História Geral da África - Coleção em português<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.unesco.org/pt/brasilia/dynamic-content-single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese/back/9669/cHash/b09c14fd46/"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 250px; height: 380px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TRDgSzWPiuI/AAAAAAAABKQ/jK5p4CrlXJY/s400/Unesco-colecao-hist-geral-africa_volume.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5553184954173590242" border="0" /></a><h4 style="text-align: justify;">8 volumes da edição completa.</h4><div> </div><div style="text-align: justify;" class="news-layout-singlenews-single-item-content"><p class="bodytext">Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010. </p> <p class="bodytext">Resumo: Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos. </p> <p class="bodytext"><b>Download gratuito</b> (somente na versão em português):</p><ul><li><a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190249POR.pdf" title="Opens external link in new window" target="_blank" class="external-link-new-window">Volume I: Metodologia e Pré-História da África</a> (PDF, 8.8 Mb) <ul><li>ISBN: 978-85-7652-123-5</li></ul></li><li><a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190250POR.pdf" title="Opens external link in new window" target="_blank" class="external-link-new-window">Volume II: África Antiga</a> (PDF, 11.5 Mb) <ul><li>ISBN: 978-85-7652-124-2</li></ul></li><li><a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190251POR.pdf" title="Opens external link in new window" target="_blank" class="external-link-new-window">Volume III: África do século VII ao XI</a> (PDF, 9.6 Mb) <ul><li>ISBN: 978-85-7652-125-9</li></ul></li><li><a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190252POR.pdf" title="Opens external link in new window" target="_blank" class="external-link-new-window">Volume IV: África do século XII ao XVI</a> (PDF, 9.3 Mb) <ul><li>ISBN: 978-85-7652-126-6</li></ul></li><li><a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190253POR.pdf" target="_blank">Volume V: África do século XVI ao XVIII</a> (PDF, 18.2 Mb) <ul><li>ISBN: 978-85-7652-127-3</li></ul></li><li><a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190254POR.pdf" title="Opens external link in new window" target="_blank" class="external-link-new-window">Volume VI: África do século XIX à década de 1880</a> (PDF, 10.3 Mb)<ul><li>ISBN: 978-85-7652-128-0</li></ul></li><li><a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190255POR.pdf" title="Opens external link in new window" target="_blank" class="external-link-new-window">Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935</a> (9.6 Mb)<ul><li>ISBN: 978-85-7652-129-7</li></ul></li><li><a href="http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190256POR.pdf" target="_blank">Volume VIII: África desde 1935</a> (9.9 Mb) <ul><li>ISBN: 978-85-7652-130-3</li></ul></li></ul><p class="bodytext"><b>Informações Adicionais:</b></p><ul><li><a href="http://www.unesco.org/pt/brasilia/crosscutting-mainstreaming-principal-priorities-and-special-themes-of-the-unesco-brasilia-office/fighting-against-racial-discrimination-in-brazil/general-history-of-africa-collection/#c60429" title="Opens internal link in current window" class="internal-link">Coleção História Geral da África</a></li><li><a href="http://www.unesco.org/pt/brasilia/crosscutting-mainstreaming-principal-priorities-and-special-themes-of-the-unesco-brasilia-office/fighting-against-racial-discrimination-in-brazil/project-brazil-africa-a-crossed-history/#c60420" title="Opens internal link in current window" class="internal-link">Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas</a></li></ul></div><div style="text-align: justify;"> 08-12-2010<br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-43581067682898257352010-12-21T15:23:00.002-02:002010-12-21T15:27:09.750-02:00História Geral da África<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.unesco.org/pt/brasilia/crosscutting-mainstreaming-principal-priorities-and-special-themes-of-the-unesco-brasilia-office/fighting-against-racial-discrimination-in-brazil/general-history-of-africa-collection/#c60429"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 142px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TRDbUACeQoI/AAAAAAAABKA/XEMG9vyVWFE/s400/Unesco-colecao-hist-geral-africa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5553179477202059906" border="0" /></a>Em 1964, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos. Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar.<br /><br />Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e 1990.<br /><br />Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. Para disseminar entre a população brasileira esse novo olhar sobre o continente, a UNESCO no Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), viabilizaram a edição completa em português da Coleção, considerada até hoje a principal obra de referência sobre o assunto.<br /><br />O objetivo da iniciativa é preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional.<br /><br /><a style="font-weight: bold;" href="http://www.unesco.org/pt/brasilia/dynamic-content-single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese/back/9669/cHash/b09c14fd46/">Baixar os 8 volumes da Coleção - AQUI</a><br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-14597841289561881202010-12-21T15:21:00.000-02:002010-12-21T15:22:47.749-02:00Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.unesco.org/pt/brasilia/crosscutting-mainstreaming-principal-priorities-and-special-themes-of-the-unesco-brasilia-office/fighting-against-racial-discrimination-in-brazil/project-brazil-africa-a-crossed-history/#c60420"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 124px; height: 200px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TRDe09doC5I/AAAAAAAABKI/m6acbpL2vI4/s400/Unesco-brasil-africa-hitorias-cruzadas.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5553183341981207442" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;">Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas</span><br /><br />Promover o reconhecimento da importância da interseção da história africana com a brasileira para transformar as relações entre os diversos grupos raciais que convivem no país. Esta é a essência do Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas, instituído pela UNESCO no Brasil, a partir da aprovação da Lei 10.639, em 2003, que preconiza o ensino dessas questões nas salas de aulas brasileiras.<br /><br />Desde então, o processo de implementação da Lei da Educação das Relações Étnico-Raciais nos sistemas de ensino brasileiros vem enfrentando desafios, entre eles a necessidade de desenvolvimento de uma nova cultura escolar e de uma nova prática pedagógica que reconheça as diferenças étnico-raciais resultantes da formação da sociedade brasileira. Para contribuir com esse processo, o programa Brasil-África: Histórias Cruzadas da UNESCO atua em três eixos estratégicos, complementares e fundamentais:<br /><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>1. Acompanhamento da implementação da Lei</li><li>2. Produção e disseminação de informações sobre a história da África e dos afro-brasileiros</li><li>3. Assessoramento no desenvolvimento de políticas públicas</li></ul><div style="text-align: justify;">O objetivo dessa atuação é identificar pontos críticos, avanços e desafios na implementação da Lei, bem como para cooperar para a formulação de estratégias para a concretização de políticas públicas nesse sentido, além de sistematizar, produzir e disseminar conhecimentos sobre a história e cultura da África e dos afro-brasileiros, subsidiando as mudanças propostas pela legislação.<br /><br />Para a UNESCO, apoiar a implementação da lei da Educação das Relações Étnico-raciais é uma maneira de valorizar a identidade, a memória e a cultura africana no Brasil – o país que conta com a maior população originária da diáspora africana.<br /><br />A partir do momento em que as origens africanas na formação da sociedade brasileira forem conhecidase reconhecidas e as trocas entre ambos disseminadas, se abrirão importantes canais para o respeito às diferenças e para a luta contra as distintas formas de discriminação, bem como para o resgate da autoestima e aconstrução da identidade da população. Somados, esses canais contribuirão para o desenvolvimento do país.<br /><br />Assim, o trabalho com esses tópicos nas escolas e nos sistemas de ensino proposto pela legislação nacional, em última instância, leva os alunos e a sociedade a valorizar o direito à cidadania de cada um dos povos.<br /><br />Tudo isso encontra uma forte convergência com o trabalho da UNESCO, que atua em todo o mundo declarando que conhecer melhor outras civilizações e culturas permite tanto compreender a segregação e os conflitos raciais como afirmar direitos humanos.<br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-90825588181040451312010-12-02T15:33:00.008-02:002010-12-02T15:43:20.365-02:00Brasil financia fábrica para combater a Aids na África<span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Brasil financia fábrica para combater a Aids na África</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">02/12/2010</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A fábrica de medicamentos antirretrovirais que o Brasil está financiando em Moçambique</span> vai ajudar os países africanos a combater a Aids. Em implantação, a fábrica <span style="font-weight: bold;">até o final de 2011 deverá estar produzindo 250 milhões de comprimidos ao ano</span>. Foi o que adiantou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, - 01/12/2010 - Dia Mundial de Combate à Aids, acrescentando que os equipamentos já foram comprados e o Brasil vai colaborar, também, no treinamento dos funcionários. A unidade custará US$ 21 milhões.<br /><br /><span style="font-style: italic;">“O combate à Aids é, ao lado do combate à fome e à miséria, a solução para o nascimento de uma nova África”,</span> apontou Lula. O ministro José Gomes Temporão, da Saúde, declarou que <span style="font-style: italic;">“ao invés de doar alimentos, como fazem os países ricos, estamos ensinando a produzir genéricos”</span>.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">60 mil mortes por ano</span><br /><br />Hoje, 80% dos recursos financeiros para a aquisição de medicamentos em Moçambique vem de países doadores. <span style="font-weight: bold;">Com a fábrica, Moçambique vai adquirir conhecimento da tecnologia na produção pública de medicamentos, reduzindo sua dependência e ampliando a autonomia no setor</span>. Moçambique é um dos dez países do mundo mais afetados pela doença. A Aids provoca 60 mil mortes por ano. O país tem índice de prevalência de 11,5% entre homens e mulheres de 15 a 49 anos de idade. No meio rural, o percentual cai para 9,5%. Mas, nas cidades, chega a 15,9%. No Brasil, por exemplo, o índice é de 0,5%. Hoje, a África tem mais de 22,5 milhões de pessoas contaminadas pelo HIV.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">255 mil não sabem</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">No Brasil</span>, existem atualmente 630 mil infectados e, entre eles, cerca de 255 mil não sabem que são portadores da doença. Por isso, o número de testes de HIV distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) cresce ano a ano. A distribuição de testes quase triplicou passando de 3,3 milhões em 2005 para 8,9 milhões em 2009.<br /><br />Outra iniciativa que pode facilitar o diagnóstico, foi lançada pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz, também nesta quarta-feira. <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">O novo teste brasileiro, que passará a ser utilizado já em 2011, apresenta o resultado em 25 minutos, enquanto o tradicional leva quase um mês, e têm custo cinco vezes menor para o governo federal</span><span style="color: rgb(153, 0, 0);">.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Falha na prevenção</span><br /><br />Entre os desafios do combate à Aids no Brasil, está o atraso no diagnóstico e as falhas na prevenção. Pesquisa do Ministério da Saúde atesta que, entre os jovens, 39% não usam camisinha nas relações sexuais, apesar de reconhecerem que essa é a melhor forma de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.<br /><br />Por isso, o governo federal pretende focar – com a nova campanha agora lançada contra o preconceito diante da doença — nos jovens de 15 a 24 anos. Quer alertá-los para os riscos da infecção. É a faixa etária com o maior número de parceiros casuais.<br /><br />O <span style="font-weight: bold;">“Dia Mundial de Luta contra a Aids”</span> foi instituído como forma de despertar a necessidade de prevenção, de promoção do entendimento sobre a pandemia e de incentivar a análise sobre a doença pela sociedade e órgãos públicos. No Brasil, a data começou a ser comemorada no fim dos anos 1980.<br /><br />Fonte: <a href="http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=24235">Brasília Confidencial</a><br /><br /></div><div style="text-align: center;"><a style="font-weight: bold;" href="http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/wp-content/uploads/diamundialdelutacontraaids.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 182px; height: 140px;" src="http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/wp-content/uploads/diamundialdelutacontraaids.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-1600811500182592422010-10-30T16:17:00.004-02:002010-10-30T16:24:29.259-02:00Os Fantasmas da Europa<div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold;">Os Fantasmas da Europa</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">"É portanto altura de exorcizarmos também os fantasmas da nossa elite dirigente estrangeirada e pensarmos antes de tudo no nosso papel, aqui, ou a partir daqui"</span>, diz o escritor angolano Pepetela.<br /><br />Da Redação, com revista África 21<a href="http://www.vidaslusofonas.pt/pepetela.htm"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 154px; height: 227px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TMxiBKb-q3I/AAAAAAAABFg/Umn_i1mR6Gk/s400/pepetela01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533905814252596082" border="0" /></a><br /><br />Brasília - “ (…) Já é altura de começarmos muito claramente a considerar que a Europa, cansada, pouco de bom nos tem mostrado, salvo ilustríssimas excepções. Já nos ensinou a caça aos fantasmas, com o tráfico de escravos e o colonialismo. Há pouco tempo queria ensinar-nos a fazer paz, no que desconseguiu: aprendemos por nós próprios. E nem sequer tem tido grande sucesso nos mambos internacionais em que procura se imiscuir. De facto, não conheço nenhum êxito", escreve Pepetela, um dos autores africanos mais conhecidos no Brasil, em crônica publicada na edição de outubro da revista África 21.<br /><br />"É portanto altura de exorcizarmos também os fantasmas da nossa elite dirigente estrangeirada e pensarmos antes de tudo no nosso papel, aqui, ou a partir daqui", diz o escritor angolano.<br /><br />Leia a crônica do escritor angolano na edição de outubro 2010 da <a href="http://www.africa21digital.com/revista_edicoes.kmf">revista África21</a><br /><a href="http://www.africa21digital.com/revista_edicoes.kmf">(disponível online futuramente)</a><br /><br />Extraído de <a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=10805882">Revista África 21</a><br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-16746781998265277402010-10-30T15:53:00.006-02:002010-10-30T16:24:48.601-02:00Carteira de motorista do Brasil é reconhecida em Moçambique<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Moçambique ratifica acordo que reconhece validade da carteira de motorista do Brasil</span><br /><br />O entendimento foi assinado em junho, em Brasília.<br />Para entrar em vigor, ainda depende da aprovação do Congresso Nacional brasileiro.<br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 153);">Da Redação, com Agência Brasil</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Maputo </span>– O governo de Moçambique ratificou um acordo que reconhece a validade da carteira de motorista brasileira em seu território. O entendimento foi assinado em junho, em Brasília. Para entrar em vigor, ainda depende da aprovação do Congresso Nacional brasileiro.<br /><br /><span style="font-style: italic;">“Será bom para os brasileiros que residem aqui, porque <span style="font-weight: bold;">vai permitir dirigir em todos os países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral [SADC, a sigla em inglês] e também em Portugal</span>”</span>, afirma Leônidas Coelho, secretário da embaixada brasileira em Maputo.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">A SADC é formada por 14 países</span> – a África do Sul, Angola, Botsuana, o Congo, Lesoto, Madagascar, Malawi, as Ilhas Maurício, Moçambique, a Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e o Zimbábue.<br /><br />O acordo prevê que as carteiras originais são válidas por <span style="font-weight: bold;">seis meses</span> a partir da entrada do estrangeiro no país. <span style="font-weight: bold;">Para mais tempo que isso</span>, o interessado precisa trocar o documento por uma carteira do país que o recebe. Mas terá de fazer só os exames médicos.“Tendo passado nos exames, ele recebe uma carta de condução equivalente à que tinha em seu país”, explicou o porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique, Alberto Nkutumula.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">O entendimento elimina boa parte da burocracia atual, que inclui até deixar a carteira brasileira depositada com a autoridade de trânsito moçambicana</span>, por exemplo.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Não há previsão de quando o acordo será analisado pelo Congresso brasileiro. Quando começar a valer, o acordo também permitirá a moçambicanos conduzirem automóveis no Brasil portando apenas a habilitação de seu país, nos mesmos prazos e condições.<br /><br />Extraído de <a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=10800976&canal=404">Revista África 21 digital</a><br /><br /><a href="http://www.globeholidays.net/Africa/Mozambique/Maps5.htm#Elenco"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 286px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9IumcNz0g4fK5dYc8bkEE7CYLZm8KFnCLgXBByYU0938lwiKOYd8W8KhoB59x9XMGZw1zKQs85rSPhQS1nj6ALUzEvgkWP0f-7iwy4puMtZ_YtUfwPEJM19cS2ZD2yS9GVsEfoA/s400/Mocambique.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533901428755907650" border="0" /></a><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-45900797255933845872010-10-30T15:44:00.006-02:002010-10-30T16:48:04.506-02:00TV Brasil inaugura Canal Internacional e inicia para África<span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">TV Brasil inaugura Canal Internacional que inicia transmissões para África</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 153);">Publicado em 24 de maio de 2010</span><br /><br />A <span style="font-weight: bold;">TV Brasil deu início, desde 24 de maio de 2010</span>, às transmissões de seu canal internacional em solenidade no Palácio do Itamaraty, que contou com a participação do Presidente Lula, de ministros de Estado e membros do corpo diplomático.<br /><br />O canal internacional tem sinal disponível para 49 dos 53 países da África. 0 presidente de Moçambique, Armando Guebuza, fez uma saudação, gravada e transmitida pela TV Brasil Internacional, no início das transmissões do canal público brasileiro para o Continente Africano.<br /><br />O presidente Lula disse que é preciso acabar com o preconceito de que tudo que é privado é bom e o que é público é ruim, afirmando que “é possível fazer uma TV pública de qualidade, republicana, que não seja chapa branca nem seja oposição a priori, mas que tenha isenção nas reportagens.” Para o presidente, a rede pública de televisão e sua expansão pelo mundo permitirão que “o Brasil seja desvendado para o mundo ao mostrar o que o país tem de melhor”. “Eu não queria uma TV para falar bem do Lula. Eu queria uma TV para falar bem do país, que possa mostrar o Brasil como ele é.”<br /><br />Antes da fala do presidente Lula, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, lembrou que, além do canal internacional que estava sendo lançado, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) já consolidou a Rede Pública de Televisão - que reúne as empresas públicas estaduais e universitárias - além da TV Web, que permitirá o acesso, de qualquer lugar do mundo, da TV Brasil e o operador único de rede que integrará os sinais das TVs públicas federais. ... "A TV pública trata o telespectador como cidadão, enquanto a TV comercial trata o cidadão como consumidor”, acrescentou.<br /><br />Para a diretora-presidente da EBC, jornalista Tereza Cruvinel, “tal como os canais internacionais das TVs públicas de outros países, a TV Brasil Internacional será um canal da nacionalidade brasileira, um instrumento de divulgação de país, do povo brasileiro, da cultura, da riqueza e da diversidade do Brasil.”<br /><br />Tereza Cruvinel disse que o continente africano foi escolhido como primeiro destino do canal em reconhecimento da enorme contribuição para nossa formação como povo e como civilização. Iniciar as transmissões do canal Internacional da TV pela África é como o resgate de uma dívida, que não se paga com dinheiro, que o Brasil tem para com aqueles países, especialmente os de língua portuguesa.<br /><br />A gerente-executiva da TV Brasil Internacional, jornalista Marilena Chiarelli, afirmou que um outro objetivo da TV Brasil Internacional, além de levar aspectos culturais, políticos e econômicos do Brasil para o exterior, será abrir um canal para os mais de três milhões de brasileiros que vivem no exterior e que não querem perder o contato com o país de origem.<br /><br />Em breve, a TV Brasil Internacional será transmitida para América Latina, Estados Unidos, Canadá e Europa.<br /><br /><a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ultimasfotos?p_p_id=galeria&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_galeria_railsRoute=%2Fgerenciador_galeria%2Fgaleria%2Fshow%3Fid%3D737#http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeriaimagens/images/fotos/5328/normal?p_p_id=galeria">Fotos da Agência Brasil sobre o lançamento do canal internacional</a><br /><br />Extraído de <a href="http://www.tvbrasil.org.br/saladeimprensa/noticia_598.asp">TV Brasil</a><br /><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=HiTaVlfDmjU"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 301px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TMxoIx9PzOI/AAAAAAAABGA/cuK-vTHtVWo/s400/TV-BR_Continente-Africano.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533912542189964514" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-72960077079957172702010-09-19T19:53:00.005-03:002010-09-19T20:02:06.601-03:00Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT-BR) testa ponte estaiada da Argélia<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><span style="font-weight: bold;">IPT testa ponte estaiada da Argélia</span><br /><br />17/9/2010<br /><br />Agência FAPESP – Um modelo da Constantine Viaduct, ponte estaiada com 800 metros de extensão que está sendo construída em Constantine, na Argélia, foi submetido a ensaios no túnel de vento do <span style="font-weight: bold;">Centro de Metrologia de Fluidos (<span style="color: rgb(153, 0, 0);">CMF</span>)</span> do <span style="font-weight: bold;">Instituto de Pesquisas Tecnológicas (<span style="color: rgb(153, 0, 0);">IPT</span>).</span><br /><br /><a href="http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/132/artigo76387-1.asp"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 259px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TJaU-sDrw1I/AAAAAAAABEE/gb9t6YyXM8k/s400/ponte-estaiada_PERSPEC1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5518762198088532818" border="0" /></a><br />“O principal objetivo dos ensaios no túnel de vento foi o fornecimento dos coeficientes de forças aerodinâmicas e dos deslocamentos induzidos pelo escoamento no tabuleiro da ponte. Eles darão segurança ao projetista na inclusão de elementos que resistirão a determinadas situações”, disse Antonio Pacífico, pesquisador do IPT.<br /><br />Segundo o instituto, o modelo em escala 1:50 da ponte foi submetido a jatos de ar que reproduziram algumas forças que a futura construção sofrerá, como o vento natural do entorno e turbulência. Isso permitiu as medições de forças e deslocamentos induzidos pelo vento sobre a estrutura.<br /><br />A Constantine Viaduct será uma ponte de estais, terá um vão livre de 245 metros e seu tabuleiro será sustentado por mastros de 60 metros de altura. Ela estará localizada em uma região sujeita a abalos sísmicos.<br /><br />Esse é o segundo trabalho que o IPT realiza para a cidade africana. Em 2008, técnicos do Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura (CT-Obras) fizeram uma avaliação da ponte Sid Rached.<br /><br /><a href="http://colnect.com/kk/stamps/stamp/139587-The_bridge_Sidi_Rached_Constantine-Architecture_Bridges-%D0%90%D0%BB%D0%B6%D0%B8%D1%80"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 308px; height: 252px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TJaVM5kzCAI/AAAAAAAABEM/b8tjuQK4beY/s400/ponte-estaiada_Constantine_Algeria.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5518762442235250690" border="0" /></a><br /><br />Mais informações: <a href="http://www.ipt.br/">www.ipt.br</a><br />Extraído de <a href="http://www.agencia.fapesp.br/materia/12786/ipt-testa-ponte-estaiada-da-argelia.htm">Agência FAPESP</a><br />Croqui por <a href="http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/146/capa-ponte-stonecutters-139044-1.asp">Revista Techne</a><br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-72153405212327520972010-09-13T15:16:00.003-03:002010-09-13T15:23:23.616-03:00Sobas e reis africanos advogam reconciliação afro-africana<span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Sobas e reis africanos advogam reconciliação afro-africana </span><br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Tripoli, Líbia</span> (PANA) - O <span style="font-weight: bold;">segundo fórum dos <span style="color: rgb(153, 0, 0);">reis, sultãos, emires e sobas africanos</span></span> lançará um <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);font-size:130%;" >programa de reconciliação afro-africana</span> a fim de resolver conflitos e crises prevalecentes em certas regiões do continente africano.<br /><br />De acordo com um comunicado final do seu encontro, realizado a 9 de Setembro, em Tripoli, este programa será levado a cabo por um conselho de sábios composto por vários reis, sultãos e líderes tradicionais com o patrocínio e apoio do guia líbio, Muamar Kadafi.<br /><br />Os participantes afirmaram que os problemas e conflitos que sacodem certas regiões do continente causam perdas de vidas humanas e entravam a consolidação do desenvolvimento e a resolução dos problemas crônicos do continente, nomeadamente a pobreza, o obscurantismo e doenças.<br /><br />Eles condenaram por outro lado ataques racistas contra religiões por certos países que impedem a construção de mesquitas e demolem-nas.<br /><br />Na sua opinião, estes comportamentos agressivos visam semear discórdias entre as populações africanas de várias religiões que coabitam em paz e segurança.<br /><br />O comunicado rendeu homenagem à posição do guia líbio, Muamar Kadafi, por defender a causa dos emigrantes africanos para a Europa.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TI5r2YL9CzI/AAAAAAAABCs/CTywOo3Yv4c/s1600/Africa_worldatlas.gif"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 147px; height: 176px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TI5r2YL9CzI/AAAAAAAABCs/CTywOo3Yv4c/s400/Africa_worldatlas.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516465175525133106" border="0" /></a>Também saudaram o seu apelo forte, do alto da tribuna da Assembléia Geral das Nações Unidas, para que as <span style="font-weight: bold;">antigas potências coloniais indenizem as populações africanas após as terem colonizado e roubado suas riquezas</span>.<br /><br />O fórum felicitou igualmente Kadafi pelo seu pedido formal para a <span style="font-weight: bold;">implementação de projetos de desenvolvimento no continente africano a fim de compensar os fundos pilhados em África durante o período colonial</span>.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">O reis e líderes tradicionais africanos</span> expressaram igualmente a sua consideração aos dirigentes africanos sinceros que colaboram com o guia líbio com vista a <span style="font-weight: bold;">transformar a Commission da União Africana (CUA) numa Autoridade da União</span>.<br /><br />Eles apelaram ao punhado dos dirigentes africanos ainda reticentes, quanto a esta resolução, para respeitaram as aspirações das populações e aceleraram a sua adoção antes que seja tarde demais ou que a sua hesitação seja considerada como uma traição dos seus povos, das suas pátrias e de África.<br /><br />Trípoli - 11/09/2010<br /><br />Extraído de <a href="http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por014030&dte=11/09/2010">PanPress</a><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-55556258442696252662010-09-13T15:10:00.003-03:002010-09-13T15:13:31.584-03:00UFRGS instalar pólo de estudos de desenvolvimento rural, em Cabo Verde<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span></span><br /><span style="font-weight: bold;">UFRGS vai instalar em Cabo Verde um pólo de estudos de desenvolvimento rural</span><br /><br />O pólo vai permitir que professores e alunos da UFRGS acompanhem e orientem os agricultores cabo-verdianos.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Da Redação</span><br /><br />Brasília - A<span style="font-weight: bold;"> Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),</span> do Brasil, vai instalar em Cabo Verde um pólo de estudos de desenvolvimento rural. O anúncio desta iniciativa aconteceu durante a visita do ministro da Agricultura brasileiro, Guilherme Cassel, às instalações da Universidade.<br /><br />Este pólo resulta de um convênio assinado pelo ministro Guilherme Cassel e o reitor Carlos Alexandre Netto, no sentido de criar um programa de pós graduação em desenvolvimento rural e um programa de capacitação para técnicos e gestores em Cabo Verde.<br /><br />O ministro Cassel ressaltou que “esta parceria vai permitir a avaliação e a correção de rumo na aplicação de políticas públicas, conforme as necessidades das comunidades rurais do Brasil e agora das comunidades africanas.”<br /><br />O pólo de estudos de desenvolvimento rural vai permitir que professores e alunos da UFRGS acompanhem e orientem os agricultores cabo-verdianos. Oferecer ’know how’ e definir políticas públicas, num intercâmbio para difundir conhecimentos e experiências para o fortalecimento da agricultura familiar com Cabo Verde são os objetivos desta parceria.<br /><br />As informações são do site ASemana.<br /><br />Extraído de <a href="http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=10606730&indice=10&canal=407">África 21</a><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-31937569176736833622010-09-13T14:51:00.005-03:002010-09-13T15:10:10.131-03:00União Africana recompensa cientistas africanos<span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">UA recompensa cientistas africanos</span><br /><br />Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) <span style="font-weight: bold;">identificou cinco cientistas africanos para lhes entregar prêmios de excelência</span> pelas suas realizações na área das ciências, indicou a Comissão da UA num comunicado.<br /><br />Os cientistas deverão receber os prêmios a 9 de Setembro (2010) na sede da Comissão da UA, em Addis-Abeba, na Etiópia, de acordo com a fonte.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">A cerimônia de entrega dos prêmios às mulheres cientistas da UA coincidirá com o Dia da UA, celebrado a cada 9 de Setembro em todo o continente negro.</span><br /><br />A Comissão da UA comprometeu-se a apoiar a divulgação da ciência e da tecnologia junto dos cidadãos africanos, recompensando as suas realizações, nomeadamente iniciativas destinadas à transformação da pesquisa científica num desenvolvimento sustentável.<br /><br />A Comissão da UA lançou o prestigioso programa de prêmios científicos em 2008, graças ao apoio dos parceiros no desenvolvimento.<br /><br />O programa é executado para <span style="font-weight: bold;">jovens pesquisadores a nível nacional</span>, para <span style="font-weight: bold;">mulheres cientistas a nível regional</span> e para <span style="font-weight: bold;">todos os cientistas a nível continental</span>, lê-se no comunicado.<br /><br />O programa de prêmios regional tem como objetivo incentivar as mulheres africanas a interessarem-se pela ciência.<br /><br />Fonte <a href="http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por013978&dte=08/09/2010">PanaPress</a><br /><br />recebido de <a href="http://www.geledes.org.br/ciencias/ua-recompensa-cientistas-africanos.html">Geledés</a><br /><br /><div style="text-align: center;"><a href="http://www.nowpublic.com/tech-biz/it-s-all-relative-till-now-e-mc2-proven-oblate-spheroid"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 399px; height: 262px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TI5m2jkO_yI/AAAAAAAABCk/QIHEWlbpf9w/s400/E_mc2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516459681021624098" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">A fórmula de Albert Einstein "E=mc2" em frente ao <span style="font-style: italic;">Berlin's Altes Museum</span>, em 2006</span><br /></div><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-40907227857592347202010-09-08T21:41:00.010-03:002010-09-08T22:00:49.278-03:00Pelas tradições arquitetônicas africanas<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.kere-architecture.com/awards.html"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 123px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TIgv0K9hr3I/AAAAAAAABCU/-vrmTYChlXw/s400/Arquiteto_Kere.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514710317057290098" border="0" /></a><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">Francis </span></span><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">Diébédo Kéré: </span></span><span style="font-style: italic;">"As grandes tradições arquitetônicas africanas não são valorizadas e ensinadas".</span><br /><br />Franck Houndégla entrevista Francis Diébédo Kéré<br /><br /><span style="font-style: italic;">O domínio da arquitetura contemporânea é provavelmente aquele cujos autores e criações são os menos conhecidos no continente africano e no mundo.</span> <span style="font-style: italic;">Jovens arquitetos como Francis Diébédo Kéré ou a "estrela" David Adjaye (1) tem sido reconhecidos nos últimos anos, em nível internacional, por arquiteturas inovadoras e rigorosas no plano formal, técnica e ambiental.</span><br />_____<br /><br />Francis Diébédo Kéré: “Les grandes traditions architecturales africaines ne sont pas valorisées et enseignées". entretien de Franck Houndégla avec Francis Diébédo Kéré<br /><br />Le domaine de l'architecture contemporaine est probablement celui dont les auteurs et les créations sont les plus méconnus sur le continent africain et au-delà.<br /><br />De jeunes architectes comme Francis Diébédo Kéré ou la “star” David Adjaye se sont fait remarquer ces dernières années au niveau international par des architectures innovantes et exigeantes sur les plans formel, technique et environnemental.<br />_____<br /><br /><span style="font-style: italic;">Domus</span>, la célèbre revue italienne d'architecture et de design, affichait sur la couverture de son numéro 927 de juillet-août 2010, le visage de Francis Diébédo Kéré. Ce signe confirmait la reconnaissance internationale du travail de ce jeune architecte burkinabé.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Natif de Gando dans la province du Boulgou, Francis Diébédo Kéré fait partie de cette génération d'architectes africains qui exercent au sein de plusieurs mondes culturels, plusieurs géographies. </span>Son parcours l'a mené du <span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;">Burkina Faso</span>, où il a grandi et fut charpentier, à l'Allemagne où il est devenu architecte.<br /><br />Aujourd'hui, depuis son agence installée à Berlin qui réunit huit personnes, il construit non seulement au Burkina mais en <span style="font-weight: bold;">Suisse</span>, au <span style="font-weight: bold;">Mali</span>, en <span style="font-weight: bold;">Chine</span>, au <span style="font-weight: bold;">Togo </span>ou en <span style="font-weight: bold;">Espagne</span>. Il collabore actuellement avec le metteur en scène Christoph Schlingensief au projet Festspielhaus Afrika. <span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;">Une salle d'opéra qui sera construite dans un pays d'Afrique. </span>Il prépare également la livraison du <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">Parc National du Mali à Bamako</span> (voisin du Musée National du Mali).<br /><br />En 2004, Francis Kéré a reçu le prestigieux Prix Aga Khan d'architecture pour l'école de Gando au Burkina Faso, prix instauré par Karim Aga Khan en 1977 pour récompenser l'excellence en architecture dans les sociétés musulmanes.<br /><br />Il a également été lauréat de prix tels que le “Zumtobel Award for sustainable Architecture”, le “BSI Swiss Architectural Award” ou le “Global Award for Sustainable Architecture 2009”. En 2007 il est fait chevalier de l'ordre national du Burkina Faso 2007 pour l'extension de Gando, et enseigne désormais à la Technische Universität Berlin.<br /><br />Son travail sera présenté dans le cadre de l'exposition “Small Scale, Big Change: New Architectures of Social Engagement” qui se tiendra au Museum of Modern Art - MOMA (New York) du 3 octobre 2010 au 3 Janvier 2011. Rencontre.<br /><br />Pouvez-vous nous raconter l'histoire du projet de l'école de Gando (Burkina Faso) dont le bâtiment fut récompensé en 2004 par le prix Aga Khan ?<br /><br />À l'origine se trouve l'association “Schulbausteine für Gando” (Les briques pour l'école de Gando) fondée avec des membres de ma famille à Gando et des personnes du village dans le but de construire une école sur place. Ce projet que j'ai porté à travers mon travail d'étudiant a reçu le prix Aga Khan d'architecture quelques mois après ma sortie de l'école d'architecture. Ce projet a pu voir le jour car il avait une assise locale. Il s'appuie sur l'engagement de la famille et de la population du village.<br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Pourquoi avez-vous choisi de vous installer en Allemagne ?</span><br /><br />Lorsque j'étais charpentier au Burkina Faso, j'ai obtenu une bourse d'études d'une fondation destinée à favoriser les échanges entre l'Allemagne et les pays dits en voie de développement. C'est comme cela que s'est fait ce lien avec l'Allemagne.<br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Basé à Berlin, vous développez des projets d'architecture en Europe, Afrique ou en Asie. Comment vous organisez-vous au quotidien pour suivre ces différents projets ? Avec quelle structure ?<br /><br /></span>Aujourd'hui je travaille avec une équipe de base de huit personnes, avec lesquelles je partage une même approche de l'architecture. Cette équipe peut s'agrandir par des collaborations selon les projets.<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Quelle est votre vision de l'urbanisme et de l'architecture des villes africaines que vous connaissez ? Pouvez-vous donner des exemples ?</span><br /><br />Je regrette qu'il y ait en Afrique si peu de débats aujourd'hui sur la place de l'architecture et des architectes dans la fabrication du cadre de vie et l'aménagement du territoire. Notre rôle n'est pas seulement architectural ou urbain mais aussi politique. Les villes africaines que je connais montrent rarement une véritable personnalité architecturale contemporaine. On a le sentiment que la qualité et les savoirs faire que l'on voit dans l'architecture “vernaculaire savante”, dans l'architecture coloniale puis dans l'architecture moderniste des années 50 à 70 se sont perdus. Depuis les années 80, il y a peu de propositions satisfaisantes des points de vue culturel, esthétique et constructif.<br /><br />Sous la pression économique, on veut construire trop vite. Le béton n'a plus le temps de bien “prendre” et les maisons s'écroulent. Pourquoi ? Ceux qui dessinent et ceux qui construisent ne sont parfois pas qualifiés.<br /><br />D'autre part, les Africains doivent accepter leurs propres origines. Partout sur terre, on rencontre un art de bâtir. Les grandes traditions architecturales africaines ne sont pas valorisées et enseignées. Les savoirs-faire locaux se perdent par manque de documentation. On pense qu'ils ne sont pas innovants, mais aujourd'hui la construction en terre est considérée à nouveau comme source d'innovation dans le monde entier.<br /><br />Il y a aussi un manque de dialogue entre les nombreux architectes du continent, dû à la peur du débat, à la barrière de la langue et aux distances.<br /><br />Pour résumer c'est un problème de formation, d'information et d'échanges d'idées.<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Pourquoi y a-t-il une telle méconnaissance internationale du fait urbain en Afrique ?</span><br /><br />Je vais paraître dur mais pour moi, dans ce que je connais de l'Afrique, on rencontre trop de mauvaises copies des façons de construire en Occident.<br /><br />La ville africaine n'existe pas dans les médias car ils préfèrent parler de l'original que de la copie. Souvent ces villes n'ont aucun ou n'ont plus de caractère propre contrairement à des villes comme New York mais aussi comme Djénné, qui est une ville africaine très connue. Il faudrait que les identités de villes correspondent à la façon de vivre des gens, à la notion de plaisir urbain…<br /><br />On regarde de haut les bidonvilles et les quartiers non-lotis. Mais ces quartiers qui recèlent des inventions deviendraient “de la ville” grâce des infrastructures basiques. Mais comme on n'a pas la capacité technique de redessiner et équiper ces quartiers, ils restent en l'état. Il ne s'agit pas de créer des Champs-Élysées partout mais de faire avec le contexte.<br /><br />A Ouagadougou, il faut arrêter les lotissements basés sur le modèle européen qui s'appuie sur une culture industrielle à même de produire les infrastructures nécessaires. En Afrique, chacun veut un terrain mais comme les infrastructures qui vont avec ne viennent pas, on détruit la nature et les champs. Au Burkina, les gens vivent au-dehors, ils ne vivent pas verticalement comme en Europe. La cuisine est dans la cour. Les maisons à étages et les immeubles d'habitation ne correspondent pas au mode de vie et à la culture de l'espace.<br /><br />Les architectes ont une responsabilité dans le développement des modèles architecturaux. Face à la faiblesse de l'économie et au manque de volonté des commanditaires, qui ne veulent se donner les moyens de la qualité, les architectes doivent montrer qu'ils ne sont pas uniquement des techniciens, sinon on les remplace par des ingénieurs ou par des maçons. C'est ce qui se passe aujourd'hui.<br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">En tant qu'architecte qui développe des projets de haut niveau, comment envisagez-vous la transmission de votre vision, de votre expérience et de votre métier, notamment sur le continent ?</span><br /><br />Comment se fait la transmission d'un savoir ? Il y a nécessité de créer des structures d'apprentissage, de recherche et de diffusion. Je travaille à la mise en place de centres de ce type au Burkina. Il faut documenter les expériences et les publier. Nous devons former des jeunes aux cultures constructives, former des maçons avec des compétences supérieures capables de travailler dans différentes régions. Ils seront certes plus chers que les autres, mais travailleront dans des créneaux d'excellence.<br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Pour poursuivre cette réflexion: comment voyez-vous la réussite internationale d'architectes comme David Adjaye (1) ou vous-même ? Les réussites semblent avant tout individuelles. Pensez-vous que l'on puisse “réussir” collectivement en Afrique et dans la diaspora ?</span><br /><br />En terme de “réussite” tout est relatif et fragile. Malheureusement la réussite de la diaspora est avant tout individuelle. Il faut certes partir de soi, de ses capacités, mais cette façon individuelle de “réussir” peut aussi stimuler d'autres gens ou d'autres groupes. L'important est à terme d'arriver à monter des projets collectifs. Il faut tenter, faire des propositions, expérimenter. C'est comme cela que l'on développera la qualité de l'architecture.<br /><br /><span style="font-style: italic;">(1) Architecte d'origine ghanéenne, né en Tanzanie, David Adjaye a été choisi par Barack Obama pour bâtir le Museum of African American History and Culture au pied de la Maison-Blanche</span><br />_____<br /><br />Pour connaître le travail et l'actualité de Francis Diébédo Kéré:<br /><a href="http://www.kere-architecture.com/">http://www.kere-architecture.com</a><br /><br />Exposition “<span style="font-style: italic;">Small Scale, Big Change: New Architectures of Social Engagement</span>”<br />Museum of Modern Art - MOMA (New York)<br />3 octobre 2010 - 3 Janvier 2011<br /><a href="http://www.moma.org/visit/calendar/exhibitions/1064">MOMA</a><br /><br />A consulter:<br /><a href="http://www.festspielhaus-afrika.com/weblog/?lang=fr">Festspielhaus Afrika</a><br /><br />A lire (revues d'architecture, design, paysage):<br /><span style="font-style: italic;">Domus</span> - n° 927, juillet-août 2009<br /><span style="font-style: italic;">L'Architecture d'Aujourd'hui</span> - n° 374, octobre 2010<br /><span style="font-style: italic;">Icon Magazine</span> - n°84, juin 2010<br /><span style="font-style: italic;">Arqa</span> - n° 78-79, mars-avril 2010<br /><span style="font-style: italic;">Topos</span> - n° 70, 2010<br /><span style="font-style: italic;">Lotus</span> - n° 140, 2009-2010<br /><br />Estraído de <a href="http://www.africultures.com/php/index.php?nav=article&no=9667">Africultures</a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.kere-architecture.com/projects.html"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 362px; height: 400px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TIgwBgToZzI/AAAAAAAABCc/F6FBHBtSLI4/s400/Arquiteto_Kere-2.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514710546125449010" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-59647269013571331222010-09-07T18:04:00.006-03:002010-09-07T18:12:05.333-03:00Brasil vai montar fábrica de antirretrovirais no continente africano<span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Empresa que vai montar fábrica de antirretrovirais na África deve ser conhecida na semana que vem</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Eduardo Castro</span> <span style="font-style: italic;">Correspondente da EBC na África</span> <span style="font-style: italic;">07/09/2010 - 07:27</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Maputo (Moçambique)</span> – O embaixador brasileiro em Moçambique, Antonio Souza e Silva, disse hoje (7 de setembro de 2010) que espera para a semana que vem a definição do nome da empresa que vai montar a fábrica de antirretrovirais patrocinada pelo Brasil.<br /><br />“Estamos avaliando e ajustando as propostas”, disse ele em Maputo, durante as cerimônias de comemoração do Dia da Vitória, data na qual Moçambique e Portugal assinaram o acordo que culminaria na independência do país africano, em 1975.<br /><br />Souza e Silva não deu detalhes sobre as empresas que estão na disputa. A Agência Brasil apurou que os orçamentos apresentados variam entre US$ 3 milhões e US$ 14 milhões. <span style="font-weight: bold;">A maior parte da verba para a montagem virá do Brasil, com base num acordo de cooperação assinado entre os dois países. </span><br /><br />Pelo acordo, <span style="font-weight: bold;">a gestão técnica da fábrica será da Fundação Oswaldo Cruz</span>. A instituição já treinou 20 técnicos moçambicanos.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TIaqQPmGQYI/AAAAAAAABBc/EZLAFvtH4Ws/s1600/Brasil_e_Cont_Africano_MLG_LeliaGonzalez.gif"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 232px; height: 182px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TIaqQPmGQYI/AAAAAAAABBc/EZLAFvtH4Ws/s400/Brasil_e_Cont_Africano_MLG_LeliaGonzalez.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514281989802705282" border="0" /></a><br />A planta será instalada em um galpão na cidade da Matola, vizinha à capital Maputo, junto com uma fábrica do governo moçambicano que já produz soro fisiológico e glicose.<br /><br />O Congresso Nacional brasileiro aprovou a destinação de R$ 13,6 milhões para o projeto em dezembro do ano passado, depois de uma espera que começou em 2003, com o anúncio da intenção do governo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Será a primeira fábrica pública de remédios antiaids no Continente Africano</span>. Laboratórios privados produzem antirretrovirais em pequena escala em Uganda, no Quênia e na África do Sul.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">(1) </span>Numa primeira fase, ela vai apenas embalar os comprimidos. <span style="font-weight: bold;">(2) </span>A segunda fase envolve a produção local e a troca de tecnologia. <span style="font-weight: bold;">Além de antiretrovirais, a fábrica vai produzir medicamentos para combater a tuberculose e a malária.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Edição: Graça Adjuto</span><br />Extraído de <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1036516">Agência Brasil</a><br /><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-14315799825277422242010-08-31T22:12:00.005-03:002010-09-07T18:12:22.373-03:00Unesp assina acordo com universidades africanas<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TH2pxyGiirI/AAAAAAAABAM/8gTdrpa1Q1M/s1600/Brasil_e_Cont_Africano_MLG_LeliaGonzalez.gif"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 232px; height: 182px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TH2pxyGiirI/AAAAAAAABAM/8gTdrpa1Q1M/s400/Brasil_e_Cont_Africano_MLG_LeliaGonzalez.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511748191699241650" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;">Unesp assina acordo com universidades africanas </span><br /><br />24/8/2010<br /><br />Agência FAPESP – A <span style="font-weight: bold;">Universidade Estadual Paulista (Unesp)</span> assinou um acordo de cooperação com cinco universidades africanas de língua portuguesa.<br /><br />O objetivo do acordo, assinado na semana passada no encerramento do Seminário Brasil-África, é <span style="font-weight: bold;">estimular o intercâmbio acadêmico, científico e técnico com universidades lusófonas</span>.<br /><br />Segundo a Unesp, o acordo envolve parcerias com as universidades <span style="font-weight: bold;">Agostinho Neto (Angola)</span>, <span style="font-weight: bold;">Lusófona de Cabo Verde</span>, <span style="font-weight: bold;">Lusófona da Guiné (Guiné Bissau)</span> e <span style="font-weight: bold;">Eduardo Mondlane</span> e <span style="font-weight: bold;">Universidade Pedagógica (as duas de Moçambique)</span>.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">A concessão de bolsas de estudo para dois alunos de graduação de cada universidade africana por semestre foi uma das medidas anunciadas.</span> Os acordos preveem ainda o <span style="font-weight: bold;">intercâmbio de professores e estudantes</span>, o desenvolvimento de projetos de pesquisa conjunta e a realização de eventos científicos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Outras propostas</span> incluem o reforço da capacitação do corpo docente e de servidores, colaboração na área de saúde com a realização de cursos de formação e treinamento a distância para profissionais da área, intercâmbios na área de empreendedorismo e inovação, promoção de estágios de curta duração e apoio a programas de pós-graduação das universidades envolvidas.<br /><br />Mais informações: <a href="http://www.unesp.br/">www.unesp.br</a><br /><br />Extraído de <a href="http://www.agencia.fapesp.br/materia/12675/unesp-assina-acordo-com-universidades-africanas.htm">Agência FAPESP</a><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><br /></div>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37571305.post-7047077551006972562010-08-05T22:57:00.008-03:002010-08-05T23:33:27.650-03:00Golfo do México e Delta do Níger: tratamento desigual<span style="text-decoration: underline; color: rgb(255, 255, 255);"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span><span style="font-weight: bold;">Empresas petrolíferas contaminam manguezais do Níger</span><br /><div style="text-align: justify;"><br />SÃO PAULO, 2 de julho de 2010 - A água do Delta do Níger, área de manguezais perto de Bodo, um dos diversos povoados desta região localiza<span style="color: rgb(0, 0, 0);">da no Golfo da Guiné na África ocidental, apresenta reflexos de arco-íris, devido ao petróleo que vaza dos oleodutos. </span> <span style="color: rgb(0, 0, 0);">Há décadas, esta região pantanosa e rica em hidrocarbonetos no sul da Nigéria, onde operam diversas multinacionais petroleiras, está contaminada por vazamentos. <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">Entre 9 e 13 milhões de barris vazaram nos últimos 50 anos, segundo um estudo realizado em 2006 por especialistas nigerianos, americanos e britânicos. </span></span><br />Segundo eles, isso representa um vazamento a cada ano equivalente à mancha de óleo causada pelo naufrágio do "Exxon Valdez" no Alasca em 1989. <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">É um desastre ecológico despercebido e, no entanto, mais grave que a atual catástrofe no Golfo do México, segundo as autoridades nigerianas</span>.<br /><br />Longe do primeiro plano da atenção da mídia, os 30 milhões de habitantes do Delta do Niger - região pobre apesar de abrigar oleodutos e milhares de poços de petróleo -, viu como seus recursos foram degradados com o passar dos anos.<br /><br />O ar úmido durante esta estação chuvosa está carregado pelo odor fétido da gasolina, e uma espessa camada de óleo cobre a areia. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUE) efetua atualmente um estudo de impacto desta contaminação em Ogoniland, onde Bodo está localizado.<br /><br />"Há centenas de lugares contaminados (...) entre eles alguns importantes por seu tamanho que representam uma séria ameaça para a saúde e o meio ambiente", explicou Michael Cowing, responsável pelo projeto. <span style="font-weight: bold;">A expectativa de vida aqui é de 45 a 50 anos, e de 55 a 60 anos no restante do país, segundo as autoridades</span>.<br /><br />As informações são da Agência Brasil.<br />(Redação - Agência IN)<br />18:46 - 02/07/2010<br /><div style="text-align: right;"><a href="http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/07/02/e020711471.asp">Extraído de JB Online</a><br /></div><br /><span style="font-weight: bold;">Longe do Golfo do México, vazamentos de petróleo aterrorizam há 50 anos</span><br /><br />Por <span style="font-size:85%;">ADAM NOSSITER</span><br />16 de junho<br />Fonte: <a href="http://www.nytimes.com/2010/06/17/world/africa/17nigeria.html?hp">The New York Times</a><br /><br />Bodo, Nigéria – Os grandes derramamentos de óleo já não são mais notícia nesta vasta terra tropical. O Delta do Níger, onde a riqueza abaixo da terra contrasta de forma gritante com a pobreza na superfície, tem resistido ao derramamento de petróleo equivalente a um Exxon Valdez ao ano, há 50 anos, segundo algumas estimativas. O óleo vaza quase que semanalmente, e alguns manguezais encontram-se há muito sem vida.<br /><br />Talvez nenhum lugar do mundo tenha sido tão maltratado pela exploração do petróleo, dizem especialistas, enquanto os residentes locais ficam impressionados com a atenção ininterrupta dada a um jorro separado por meio mundo de distância, no Golfo do México. Há apenas algumas semanas atrás, dizem, um cano estourado nos manguezais pertencentes à <span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;">Shell </span>foi finalmente fechado, depois do óleo ser deixado a vazar por dois meses: <span style="font-weight: bold;">nada mais vive naquele mundo negro e marrom, que no passado era repleto de camarões e caranguejos</span>.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/06/17/nigeria-enfrenta-vazamento-de-petroleo-com-cinco-decadas-de-existencia.jhtm"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 204px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TFtwWc6aecI/AAAAAAAAA-U/gNpTKWu8Xm4/s400/Niger_poluido-01.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502114900783823298" border="0" /></a><br />Não muito longe, ainda se vêem manchas negras no Gio Creek, resultantes de um derramamento em abril passado, e do outro lado da divisa estadual, em Akwa Ibom, os pescadores amaldiçoam suas redes enegrecidas por óleo, duplamente inúteis em um mar estéril, fustigado por um derramamento em uma tubulação offshore da <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">ExxonMobil</span> ocorrido em maio e que durou por semanas.<br /><br />O óleo é vomitado por tubulações enferrujadas e envelhecidas, e os vazamentos seguem ignorados por conta do que os analistas classificam como uma legislação ineficaz e fraudulenta, somada à sabotagem e à manutenção deficiente. Diante desta maré negra, os protestos são raros – segundo testemunhas, alguns soldados que cuidavam das instalações da ExxonMobil agrediram mulheres que protestavam diante da empresa no mês passado – e o que mais se vê é resignação e ressentimento.<br /><br />Crianças pequenas nadam no estuário poluído, enquanto pescadores levam seus barcos cada vez mais longe. - "Não há nada que possamos pegar aqui", diz Pius Doron, empoleirado ansiosamente sobre o seu barco - e comerciantes caminham pelos córregos imundos. "Tenho óleo da Shell no meu corpo", diz Hannah Baage, saindo do Gio Creek com um facão para cortar os caules dos pés de aipim equilibrado na cabeça.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">O fato de o desastre no Golfo do México ter paralisado um país e um presidente de quem o povo local tanto gosta é uma coisa admirável para os habitantes daqui, que vivem entre os estuários ladeados de palmeiras em condições tão abjetas quanto as que existem em qualquer outro lugar da Nigéria, de acordo com as Nações Unidas</span>. Apesar de sua região contribuir com cerca de 80 por cento das receitas do governo local, toda essa riqueza em nada os beneficia; essa população tem a menor expectativa de vida de toda a Nigéria<br /><br />"O presidente Obama está preocupado com aquela história" comenta Claytus Kanyie, um funcionário público local sobre o vazamento no Golfo, em pé dentro da lama oleosa do manguezal morto fora de Bodo. "<span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">Ninguém está preocupado com esta. A vida aquática que alimentava nosso povo está morrendo. O camarão simplesmente se foi. Não há mais nada</span>."<br /><br />À distância, a fumaça subia do que o Sr. Kanyie e ativistas ambientais dizem ser uma pequena refinaria clandestina operada por ladrões de óleo locais, protegidos, segundo eles, pelas forças de segurança nigerianas. O brejo se encontrava deserto e silencioso; sequer pássaros havia. O Sr. Kanyie afirma que, antes dos derramamentos, as mulheres de Bodo ganhavam a vida coletando moluscos e crustáceos entre os manguezais.<br /><br />À luz das novas estimativas, que indicam que mais de 2,5 milhões de galões de petróleo podem estar sendo derramados diariamente no Golfo do México a cada dia, a história do Delta do Níger serve como antecipação para o que pode vir a acontecer nos EUA<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quinhentos e quarenta e seis milhões de galões de óleo foram derramados no Delta do Níger durante as últimas cinco décadas, ou quase 11 milhões de galões por ano, segundo conclusão de um relatório elaborado por uma equipe de especialistas para o governo nigeriano e grupos ambientalistas locais e internacionais, em 2006</span>. Para comparação, o derramamento de <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">Exxon Valdez</span>, em 1989, despejou aproximadamente 10,8 milhões de galões de petróleo nas águas ao largo do Alasca.<br /><br />Assim, a população local lança um invejoso, embora consternado, olhar ao desastre no Golfo. "Lamentamos por eles, mas isto é o que está acontecendo conosco há 50 anos ", disse Emman Mbong, um funcionário da cidade de Eket.<br /><br />Os derramamentos são aqui ainda mais devastadores, porque esta região de pantanais ecologicamente delicada, fonte de 10 por cento do óleo importado pelos EUA, concentra a maioria dos manguezais da África, os quais, como a costa da Louisiana, têm alimentado o interior do país durante várias gerações com a sua abundância de peixes, crustáceos, animais selvagens e plantas.<br /><br />Ano após ano, ambientalistas locais vêm denunciando a destruição, sem êxito. "Trata-se de um ambiente morto", disse Patrick Naagbanton, do Centro de Meio Ambiente, Direitos Humanos e Desenvolvimento em Port Harcourt, a principal cidade da região de exploração petrolífera<br /><br />Embora haja muita destruição, ainda restam grandes extensões de terra com vida exuberante. Ambientalistas dizem que, <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">com um intenso esforço de restauração, o Delta do Níger poderia voltar a ser o que era. </span><br /><br />A Nigéria produziu mais de dois milhões de barris de petróleo por dia durante o ano passado, e em mais de 50 anos milhares de quilômetros de pipelines foram assentados nos pântanos. A <span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">Shell</span>, a maior exploradora, tem operações espalhadas por milhares de quilômetros quadrados de território, de acordo com a Anistia Internacional. “Árvores de Natal” enferrujadas brotam, improváveis, nas clareiras entre as palmeiras. De vez em quando, vaza óleo das estruturas abandonadas, mesmo em poços extintos.<br /><br />"O petróleo estava simplesmente jorrando em fortes jatos", disse Amstel M. Gbarakpor, líder juvenil em Kegbara Dere, recordando o derramamento de abril no Gio Creek. "Foram necessárias três semanas para fechar o poço.”<br /><br />Quanto desse derramamento se deve à ação de bandidos ou a atos de sabotagem realizados pela guerrilha ativa no Delta do Níger, e quanto decorre da falta de manutenção e tubos de envelhecimento, é objeto de feroz controvérsia entre as comunidades, os ambientalistas e as empresas de petróleo.<br /><br />Caroline Wittgenstein, um porta-voz da Shell, em Lagos, disse que "nós não discutimos derramamentos isolados", mas argumentou que a "grande maioria” foi causada por sabotagem ou roubo, com apenas 2 por cento devidos a falha de equipamentos ou a erro humano. "Não creio que nos comportemos de forma irresponsável, porém operamos em uma região singular, onde a segurança e a ilegalidade são problemas sérios”, disse a Sra. Wittgenstein.<br /><br />As empresas petrolíferas também alegam que limpam muito do que é perdido. O porta-voz da Exxon Mobil em Lagos, Nigel A. Cookey-Gam, disse que o último vazamento registrado pela empresa foi de apenas cerca de 8.400 litros, e que "estes foram efetivamente limpos".<br /><br />Mas muitos especialistas e autoridades locais dizem que as empresas atribuem culpa às sabotagens para se eximir de suas responsabilidades. Richard Steiner, um consultor para derramamentos de óleo, concluiu em um relatório de 2008, que historicamente "a taxa de falhas dos oleodutos na Nigéria é muitas vezes superior à encontrada em outras partes do mundo", observando que mesmo a Shell reconhece que "praticamente todos os anos" ocorrem vazamentos devido à corrosão dos pipelines.<br /><br />Na praia de Ibeno, os poucos pescadores que ali se encontravam exibiam um semblante sombrio. Durante semanas, um vazamento nos tubos da ExxonMobil espalhou óleo no mar aberto.. "Não sabemos onde pescar; o mar está cheio de óleo", disse Patrick Okoni.<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/07/vazamentos-de-petroleo-afetam-nigeria-ha-cinco-decadas.html"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TFtx7hsO5II/AAAAAAAAA-k/4YBoTldneIo/s400/Niger_poluido-02.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502116637233308802" border="0" /></a><span style="color: rgb(102, 102, 102);font-size:85%;" >Foto: Jane Hahn/New York Times</span><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div>"<span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;">A mídia internacional não nos dá cobertura, por isso ninguém se importa com o assunto</span>", disse Mbong, próximo a Eket. "Nossos gritos não são ouvidos fora daqui."<br /><p></p><div style="text-align: right;"><a href="http://www.advivo.com.br/blog/luiz-lima/a-tragedia-do-vazamento-de-petroleo-na-nigeria">Extraído de AdVivo</a><br /></div><span style="color: rgb(255, 255, 255);"><br /></span><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TFtygyQKCvI/AAAAAAAAA-s/LZZxik3iY7Q/s1600/niger-delta-oil-map_1.gif"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 367px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_MDVJ9Ui1AE4/TFtygyQKCvI/AAAAAAAAA-s/LZZxik3iY7Q/s400/niger-delta-oil-map_1.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502117277334113010" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 255, 255);">-</span><span style="font-size:85%;"><a href="http://outrapolitica.wordpress.com/2010/06/20/a-globalizacao-dos-crimes-petroliferos/">A globalizacao dos crimes petrolíferos</a></span><br /></div><br /></div><a href="http://www.advivo.com.br/blog/luiz-lima/a-tragedia-do-vazamento-de-petroleo-na-nigeria"> </a>Memorial Lélia Gonzalez/MLGhttp://www.blogger.com/profile/07176972774475135759noreply@blogger.com1