terça-feira, outubro 13, 2009

Gorilas e elefantes são cruciais para florestas

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Gorilas e elefantes são cruciais para florestas

13/10/2009

Segundo o Pnuma, esses dois mamíferos são os animais que mais sementes espalham nas florestas africanas; é pouco conhecido o papel que desempenham na preservação da saúde das florestas, uma componente crucial para a regulação do clima do planeta.

Carlos Araújo, da Rádio ONU, em Nova Iorque.

O embaixador da ONU para o Ano do Gorila 2009, Ian Redmond, apelou para a inclusão de gorilas e elefantes nas próximas negociações sobre o clima em Copenhague, na Dinamarca.

Ele disse que mamíferos de grandes dimensões, como esses dois animais, são espécies essenciais nos seus ecosistemas.

Florestas Africanas
Uma nota do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, divulgada esta terça-feira - 13 outubro 2009 -, indica que gorilas e elefantes são os animais que mais sementes espalham nas florestas africanas.

Redmond, que terminou recentemente um périplo ao continente, disse que esses dois animais são importantes para o mundo. Ele afirmou que à imagem da campanha do Pnuma para a plantação de 7 mil milhões de árvores, gorilas e elefantes espalham o mesmo número de sementes todos os dias.

O embaixador da ONU indicou que pouco se sabe sobre o verdadeiro papel que desempenham na preservação da saúde das florestas, uma componente crucial para a regulação do clima do planeta.

Conflitos Armados
Ele destacou que 15 anos de conflitos armados na região dos Grandes Lagos, na África Central, provocaram uma redução substancial no número de gorilas e elefantes na região. Redmond disse que essa diminiuição teve um impacto significativo na variedade da vegetação e no equilíbrio ecológico da área florestal.

De acordo com a agência da ONU, a sobrevivência de florestas requer não só a protecção das árvores mas também dos animais que nelas vivem. A longo prazo, a deflorestação será causada na mesma medida pelo abate de árvores para madeira e carvão e pela caça de animais.

Fonte Rádio ONU - página para impressão
Fonte Rádio ONU, em PT
Foto: UNESCO
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