quarta-feira, abril 21, 2010

Egito limpa deserto de Alamein das minas terrestres

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Egipto limpia de minas terrestres 13.000 hectáreas del desierto de Alamein

afrol News, 21 April - Las autoridades de Egipto informaron hoy que han limpiado de minas terrestres unas 13.000 hectáreas del desierto de Alamein, a unos 400 kilómetros al noroeste de El Cairo, y que han allanado las tierras para proyectos agrícolas y de construcción de viviendas.

Desde finales de la década de 1990, el Gobierno egipcio ha buscado apoyo internacional para limpiar de minas terrestres sus desiertos pero ha habido "escaso interés por parte de la comunidad internacional", según el antiguo diplomático y director de una ONG local Acción Antiminas, Fathi el Shazly, en declaraciones a la agencia de noticias humanitarias de Naciones Unidas, IRIN.

La mayor parte de estas minas fueron colocadas durante la Segunda Guerra Mundial y en la guerra Árabe-Israelí, entre 1948 y 1973, y han impedido el desarrollo urbanístico del desierto, según explicaron expertos.


Según el informe de Landmine Monitor de 2009, no hay cifras fiables para conocer el grado de contaminación de los terrenos pero un informe de 2006 desarrollado por la ONU y Egipto hace referencia a 2.680 kilómetros cuadrados contaminados por las minas, casi cuatro veces más de la superficie minada que se estima que hay en Afganistán.

Por su parte, el ejército egipcio ha calculado que aún no se han encontrado 16,7 millones de artefactos explosivos.

Texto em espanhol de AfroNews

Para texto em inglês: IRIN Global
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Desarmamento-Estados Unidos

Grande ausente do tratado contra bombas de fragmentação
Matthew Berger

Washington, 22/2/2010, (IPS) - O tratado internacional contra as bombas de fragmentação obteve as duas ratificações necessárias para se converter em lei, mas ainda carece do apoio dos Estados Unidos, um dos maiores usuários destas armas que matam e mutilam civis muito depois do encerramento de um conflito.
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Os Estados Unidos, que historicamente são um dos principais usuários dessas armas, negaram-se a assinar o tratado, junto com outras potências militares como China, Índia, Israel, Rússia e Paquistão. O governo de George W. Bush se opôs ativamente à convenção internacional, com o argumento de que as bombas de fragmentação cumprem uma função militar importante. Os defensores do tratado esperam que o governo de Barack Obama modifique a atitude Washington.

Em fevereiro de 2009, menos de um mês depois da posse de Obama, o Congresso dos Estados Unidos apresentou o projeto de lei de Proteção da População Civil contra as Bombas de Fragmentação. Contudo, um ano depois, a iniciativa segue parada em uma comissão e não fica clara qual a posição de Obama a respeito, embora tenha promulgado, em março de 2009, a lei que proíbe a exportação de praticamente toda a produção do país dessas armas.
[...]
Entre os 30 países que ratificaram o tratado existem os que utilizaram essas bombas no passado e que as têm armazenadas. A Espanha é o único desse grupo que concluiu a destruição de todas as que tinha armazenadas. O próximo passo, após o tratado entrar em vigor, será uma reunião dos Estados que o ratificaram, no final deste ano, no Laos.

IPS/Envolverde
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