segunda-feira, setembro 13, 2010

Sobas e reis africanos advogam reconciliação afro-africana

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Sobas e reis africanos advogam reconciliação afro-africana


Tripoli, Líbia (PANA) - O segundo fórum dos reis, sultãos, emires e sobas africanos lançará um programa de reconciliação afro-africana a fim de resolver conflitos e crises prevalecentes em certas regiões do continente africano.

De acordo com um comunicado final do seu encontro, realizado a 9 de Setembro, em Tripoli, este programa será levado a cabo por um conselho de sábios composto por vários reis, sultãos e líderes tradicionais com o patrocínio e apoio do guia líbio, Muamar Kadafi.

Os participantes afirmaram que os problemas e conflitos que sacodem certas regiões do continente causam perdas de vidas humanas e entravam a consolidação do desenvolvimento e a resolução dos problemas crônicos do continente, nomeadamente a pobreza, o obscurantismo e doenças.

Eles condenaram por outro lado ataques racistas contra religiões por certos países que impedem a construção de mesquitas e demolem-nas.

Na sua opinião, estes comportamentos agressivos visam semear discórdias entre as populações africanas de várias religiões que coabitam em paz e segurança.

O comunicado rendeu homenagem à posição do guia líbio, Muamar Kadafi, por defender a causa dos emigrantes africanos para a Europa.

Também saudaram o seu apelo forte, do alto da tribuna da Assembléia Geral das Nações Unidas, para que as antigas potências coloniais indenizem as populações africanas após as terem colonizado e roubado suas riquezas.

O fórum felicitou igualmente Kadafi pelo seu pedido formal para a implementação de projetos de desenvolvimento no continente africano a fim de compensar os fundos pilhados em África durante o período colonial.

O reis e líderes tradicionais africanos expressaram igualmente a sua consideração aos dirigentes africanos sinceros que colaboram com o guia líbio com vista a transformar a Commission da União Africana (CUA) numa Autoridade da União.

Eles apelaram ao punhado dos dirigentes africanos ainda reticentes, quanto a esta resolução, para respeitaram as aspirações das populações e aceleraram a sua adoção antes que seja tarde demais ou que a sua hesitação seja considerada como uma traição dos seus povos, das suas pátrias e de África.

Trípoli - 11/09/2010

Extraído de PanPress
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