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OCDE prevê crescimento do continente africano
José Vicente Lopes
Correspondente da BBC na Cidade da Praia
07 Dezembro, 2009
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, OCDE , acredita que a economia africana deverá retomar o crescimento, ainda que de forma moderada, em 2010.
A conclusão faz parte do estudo anual "Perspectivas Econômicas na África", cuja edição de 2009 foi apresentada este fim-de-semana na capital cabo-verdiana.
Em relação a Cabo Verde, o estudo considera que este arquipélago conseguiu, apesar das dificuldades, manter a cabeça fora de água.
A crise financeira internacional afectou África de forma diversa e contraditória. De acordo com o estudo da OCDE, ainda que marginal, o continente africano não deixou de ser afectado pela crise, variando o impacto de país para país.
Laura Recuerto Virto, que apresentou o referido estudo, salienta que o impacto decorreu sobretudo da redução de exportação do petróleo.
A crise financeira, de natureza bancária, praticamente passou ao lado do continente africano.
Cabo Verde é precisamente um dos países que, bem ou mal, conseguiu manter a cabeça fora de água, apesar da redução do fluxo turístico em direcção a este arquipélago, bem como da diminuição do investimento directo estrangeiro.
Reação
Reagindo aos dados apresentados pela OCDE, Paula Cruz, do Ministério das Finanças de Cabo Verde, realça que o país apresenta dados que o deixam numa situação relativamente confortável, quando comparado com outras economias africanas.
Este relatório da OCDE surge numa altura em que internamente os atores políticos discutem os atuais níveis de crescimento de Cabo Verde.
Para 2009 e 2010, os dados apontam para um PIB entre 4 e 5 %, bem aquém dos dois dígitos prometidos pelo executivo de José Maria Neves para esta legislatura.
O governo justifica tal desempenho com os impactos da crise em sectores como o turismo e imobiliário, que se retraíram.
Já a aposição alega que o governo tem utilizado a crise para se desculpar perante os cabo-verdianos face aos compromissos que assumiu para esta legislatura que caminha para o fim.
Fonte: BBC - UK
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OCDE prevê crescimento do continente africano
José Vicente Lopes
Correspondente da BBC na Cidade da Praia
07 Dezembro, 2009
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, OCDE , acredita que a economia africana deverá retomar o crescimento, ainda que de forma moderada, em 2010.
A conclusão faz parte do estudo anual "Perspectivas Econômicas na África", cuja edição de 2009 foi apresentada este fim-de-semana na capital cabo-verdiana.
Em relação a Cabo Verde, o estudo considera que este arquipélago conseguiu, apesar das dificuldades, manter a cabeça fora de água.
A crise financeira internacional afectou África de forma diversa e contraditória. De acordo com o estudo da OCDE, ainda que marginal, o continente africano não deixou de ser afectado pela crise, variando o impacto de país para país.
Laura Recuerto Virto, que apresentou o referido estudo, salienta que o impacto decorreu sobretudo da redução de exportação do petróleo.
A crise financeira, de natureza bancária, praticamente passou ao lado do continente africano.
Cabo Verde é precisamente um dos países que, bem ou mal, conseguiu manter a cabeça fora de água, apesar da redução do fluxo turístico em direcção a este arquipélago, bem como da diminuição do investimento directo estrangeiro.
Reação
Reagindo aos dados apresentados pela OCDE, Paula Cruz, do Ministério das Finanças de Cabo Verde, realça que o país apresenta dados que o deixam numa situação relativamente confortável, quando comparado com outras economias africanas.
Este relatório da OCDE surge numa altura em que internamente os atores políticos discutem os atuais níveis de crescimento de Cabo Verde.
Para 2009 e 2010, os dados apontam para um PIB entre 4 e 5 %, bem aquém dos dois dígitos prometidos pelo executivo de José Maria Neves para esta legislatura.
O governo justifica tal desempenho com os impactos da crise em sectores como o turismo e imobiliário, que se retraíram.
Já a aposição alega que o governo tem utilizado a crise para se desculpar perante os cabo-verdianos face aos compromissos que assumiu para esta legislatura que caminha para o fim.
Fonte: BBC - UK
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