Atualizado às: 29 de outubro, 2006 - 12h59 GMT (09h59 Brasília)
A temperatura aumentou em até 3.5º C em 20 anos no Quênia
As mudanças climáticas já afetam os africanos e vão anular os esforços de combate a pobreza a menos que sejam tomadas medidas urgentes, segundo um estudo feito em conjunto por uma série de agências humanitárias britânicas e grupos ambientais.
As secas estão piorando e o clima, cada vez mais imprevisível, se transformando em uma ameaça ‘de proporções inéditas’ para a segurança alimentar, segundo o documento.
O estudo pede para que seja aplicado um modelo de desenvolvimento ‘à prova do clima’ e que sejam aplicadas reduções de emissões de gás carbônico em larga escala, para evitar ‘transformações catastróficas’.
O estudo, Up In Smoke 2, é uma atualização de estudos anteriores realizados pela Oxfam, a New Economics Foundation e o Working Group on Climate Change and Development
Piora
Ele afirma que, embora o clima africano sempre tenha oscilado, a ciência mostra que estão sendo agora registrados “novos e perigosos extremos”.
Reigiões áridas ou semi-áridas (no norte, parte do sul, leste e oeste) estão cada vez mais secas e áreas equatoriais estão cada vez mais alagadas.
Os africanos "estão entre o inferno das secas e as enchentes", diz Andrew Simms, da New Economic Foundation.
"Apenas no ao passado, 25 milhões de pessoas na África subsahariana enfrentaram a fome", disse ele.
Desde meados da década de 1980, o número de emergências anuais no continente praticamente triplicou, de acordo com o relatório.
Soluções
Simms afirma que a "grande tragédia" é que os africanos pouco ou nada contribuíram para o aquecimento global, resultado, segundo ele, da atividade econômica em países desenvolvidos e industrializados.
Ele afirma que, a menos que as mudanças climáticas sejam combatidas, as iniciativas para ajudar a África vão resultar em nada.
O relatório diz que um melhor planejamento para evitar o risco de desastres aliado com práticas agriculturais que suportem mudanças de clima já se provaram eficientes e deveriam ser mais utilizadas.
Os países em desenvolvimento necessitariam entre US$ 10 e 40 bilhões anualmente para se adaptarem às mudanças, mas receberam apenas US$ 43 milhões de países industrializados, um décimo do prometido.
O relatório diz também que as emissões de gás carbônico devem ser reduzidas em 60% em um primeiro momento e depois em 90% dos níveis atuais, números muito mais altos do que as metas estipuladas no tratado de Kyoto.
fonte e acesso: aqui
A temperatura aumentou em até 3.5º C em 20 anos no Quênia
As mudanças climáticas já afetam os africanos e vão anular os esforços de combate a pobreza a menos que sejam tomadas medidas urgentes, segundo um estudo feito em conjunto por uma série de agências humanitárias britânicas e grupos ambientais.
As secas estão piorando e o clima, cada vez mais imprevisível, se transformando em uma ameaça ‘de proporções inéditas’ para a segurança alimentar, segundo o documento.
O estudo pede para que seja aplicado um modelo de desenvolvimento ‘à prova do clima’ e que sejam aplicadas reduções de emissões de gás carbônico em larga escala, para evitar ‘transformações catastróficas’.
O estudo, Up In Smoke 2, é uma atualização de estudos anteriores realizados pela Oxfam, a New Economics Foundation e o Working Group on Climate Change and Development
Piora
Ele afirma que, embora o clima africano sempre tenha oscilado, a ciência mostra que estão sendo agora registrados “novos e perigosos extremos”.
Reigiões áridas ou semi-áridas (no norte, parte do sul, leste e oeste) estão cada vez mais secas e áreas equatoriais estão cada vez mais alagadas.
Os africanos "estão entre o inferno das secas e as enchentes", diz Andrew Simms, da New Economic Foundation.
"Apenas no ao passado, 25 milhões de pessoas na África subsahariana enfrentaram a fome", disse ele.
Desde meados da década de 1980, o número de emergências anuais no continente praticamente triplicou, de acordo com o relatório.
Soluções
Simms afirma que a "grande tragédia" é que os africanos pouco ou nada contribuíram para o aquecimento global, resultado, segundo ele, da atividade econômica em países desenvolvidos e industrializados.
Ele afirma que, a menos que as mudanças climáticas sejam combatidas, as iniciativas para ajudar a África vão resultar em nada.
O relatório diz que um melhor planejamento para evitar o risco de desastres aliado com práticas agriculturais que suportem mudanças de clima já se provaram eficientes e deveriam ser mais utilizadas.
Os países em desenvolvimento necessitariam entre US$ 10 e 40 bilhões anualmente para se adaptarem às mudanças, mas receberam apenas US$ 43 milhões de países industrializados, um décimo do prometido.
O relatório diz também que as emissões de gás carbônico devem ser reduzidas em 60% em um primeiro momento e depois em 90% dos níveis atuais, números muito mais altos do que as metas estipuladas no tratado de Kyoto.
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